O Bosque Municipal de Ouro Preto do Oeste será palco, no próximo domingo (7), da 15ª edição da Noite Alternativa, evento cultural que começa às 18h30, logo após o desfile cívico. A programação é gratuita e se consolida como espaço de integração entre artistas e público em busca de sons além dos gêneros tradicionais.
Esta edição é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do edital 001/2025 da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (Semcet), resultado da mobilização da classe artística local.
Palco para o alternativo
Criado em 2017, o evento nasceu para suprir a falta de palcos voltados a artistas autorais e gêneros à margem do mainstream, como rock, rap e MPB. Desde então, tornou-se um circuito cultural que conecta a cena da capital às do interior.
“A Noite Alternativa se tornou a conexão entre a cena da capital com as cenas do interior, criando um circuito cultural que antes não existia para esses artistas”, destaca Jussara Rocha, idealizadora do projeto.
Ouro Preto como referência
Já realizado em cidades como Ji-Paraná, Jaru e Ariquemes, o evento se consolidou em Ouro Preto do Oeste, que recebe a sua 9ª edição. O organizador Yves Castro comemora a oportunidade de levar o projeto ao Bosque Municipal, desejo antigo da equipe.
“O Bosque tem uma atmosfera acolhedora e um fluxo maior de pessoas. A expectativa é batermos o recorde de público neste domingo”, projeta Yves.
Atrações confirmadas
Entre as atrações estão a banda Klorina (Ji-Paraná), os DJs Basilius (Cacoal) e RnT (Ouro Preto do Oeste), o rapper S.L., a cantora Emily Medina e o show especial de Yves’s, que fará a gravação ao vivo de Sad Is The New Fun.
“Será especial gravar o meu show não só na cidade em que nasci, mas no bairro em que fui criado, nesse lugar incrível e singular que é o nosso Bosque Municipal”, celebra Yves.
Conquista coletiva
A realização do evento também marca um avanço institucional: a criação do Conselho Municipal de Política Cultural, presidido por Sirlei Gonçalves, da Escola de Música Sonata. O colegiado foi decisivo para garantir a descentralização de recursos e ampliar as oportunidades para artistas da região.