A Agremiação Junina da Diversidade Rondoniense (Jucadiro) se prepara para mais uma grande apresentação no Arraial Flor do Maracujá 2025, um dos maiores festivais folclóricos da região Norte. O evento será realizado de 1º a 10 de agosto, no Parque dos Tanques, reunindo 35 agremiações entre quadrilhas, bois-bumbás e grupos de duelos tribais.
Fundada em 2018 por Gilmara Lopes, Raimundo Veloso e Evaldo Hevoldh, a Jucadiro nasceu com a missão de valorizar a diversidade e fortalecer a cultura popular por meio da arte junina. Em 2019, apenas um ano após sua criação, a quadrilha conquistou espaço no Grupo Especial das quadrilhas de Porto Velho e, em 2024, alcançou o 10º lugar no festival.
Homenagem ao sertão
Segundo a presidente de honra, Gilmara Lopes, o tema deste ano, “São João, ele e o sertão”, presta homenagem às tradições nordestinas. O enredo retrata a vida no semiárido brasileiro, abordando a seca, a fauna, a flora e a resistência do povo sertanejo. “É uma celebração da fé, da luta e da alegria que movem essas comunidades”, destacou Gilmara.
Atualmente, a agremiação conta com 70 brincantes, além de 6 membros na diretoria e 25 na coordenação. Os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira, a partir das 23h, na quadra da Escola Risoleta Neves, na Zona Leste de Porto Velho.
Valorização cultural
Para o governador Marcos Rocha, o Flor do Maracujá é mais que uma festa junina: é a expressão viva da identidade rondoniense. “O arraial celebra a diversidade, fortalece as tradições e mostra como a cultura popular é essencial para construirmos uma Rondônia mais inclusiva, com orgulho das nossas raízes”, afirmou.
O secretário da Sejucel, Paulo Higo, também reforçou o apoio do governo estadual a manifestações culturais que unem tradição e inclusão. “A Jucadiro é um exemplo inspirador de como a arte junina pode ser instrumento de resistência, alegria e união. Temos certeza de que sua apresentação no Flor do Maracujá 2025 vai emocionar o público e fortalecer ainda mais o cenário cultural de Porto Velho”, declarou.