SEGUNDA-FEIRA, 08/12/2025

Em destaque

Pesquisador investiga cartas escritas por indígenas em 50 anos

Mais de 1,1 mil documentos foram analisados para tese de doutorado

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil* - 44

Publicado em 

Julia Prado/CGCOM/CAPES

“Acho que o problema do índio não é só da Funai e não é só do governo. O problema do índio é de todos os brancos”. Este é um trecho da carta aberta escrita por um dos principais líderes indígenas do país, Megaron Txucarramãe, do povo Kayapó, para o Brasil, em 1º de novembro de 1980. Divulgada em plena ditadura militar, a carta traz questões discutidas entre povos indígenas e a responsabilização dos órgãos de governo e da sociedade.

Outro trecho da carta traz assuntos que ainda hoje são críticos no Brasil, construções que impactam territórios indígenas e ameaças à saúde desses povos: “em 1973 para 1974, pessoal pegou sarampo na estrada e levou para Jarina. Sarampo matou muita gente. Para branco a estrada é muito boa, mas para nós não foi muito boa, porque pela estrada chega doença para índio”, diz o documento.

Esta é uma das mais de 1,1 mil cartas analisadas na tese Retomar o Brasil: um estudo das cartas escritas pelos povos indígenas nos últimos 50 anos, de Rafael Xucuru-Kariri (foto em destaque), doutor em ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A tese é um recorte do projeto As Cartas dos Povos Indígenas ao Brasil, coordenado pela professora da UFBA Suzane Lima Costa, que pode ser acessado na internet e reúne as cartas escritas por esses povos a presidentes, a autoridades, a organizações e lideranças nacionais e internacionais, desde o século 17.

No dia 12 de dezembro, Xucuru-Kariri venceu o prêmio Lélia Gonzales, consagrando-se como o primeiro indígena a receber uma das principais condecorações do Prêmio Capes de Tese 2024, que reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil. Ao todo são três as premiações máximas. O prêmio que recebeu da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é referente ao colégio de humanidades.

Na tese, Xucuru-Kariri mapeia as cartas escritas entre 1972 e 2022 e analisa quem escreve, quem são os destinatários, os assuntos e o contexto de escrita das correspondências públicas indígenas. Ao longo do tempo escolhido para a análise, ele observa também mudanças tecnológicas, com as cartas passando a ser digitalizadas a partir dos anos 2000. Com o avanço da tecnologia e também com o aumento dos índices de alfabetização, mais cartas foram escritas.

Em relação aos assuntos abordados, segundo a pesquisa, a maior parte das cartas do período tratam de terra (479), seguido por violência (211), saúde (198), educação (134) e meio ambiente (83).

Para Xucuru-Kariri, as cartas buscam trazer para o debate público assuntos que muitas vezes não têm espaço e servem também para expor as visões de mundo, os pensamentos e sentimentos desses povos. O estudo que fez derruba ainda um dos mitos que se tem no Brasil, de acordo com o pesquisador, que é de que os indígenas não tem uma produção escrita.

“É uma história que a gente acredita que ainda precisa ser contada, porque em geral não se ouve a voz indígena, não se ouve que pessoas e povos passaram para derrubar inclusive muitos dos mitos que o Brasil acredita sobre povos indígenas. Um deles é que não escrevemos, que nós não escreveríamos. E a tese demonstra justamente isso, que há, na verdade, uma escrita, uma escrita muito profunda, uma escrita de grande quantidade de povos indígenas e há refinadas formas também de interpretar o Brasil, como intelectuais, como filósofos, como pensadores sobre o país. Então, boa parte dessas cartas estão falando um pouco dessa interpretação sobre ser indígena, sobre viver e morrer sendo indígena no Brasil”, diz Xucuru-Kariri.

Escrevendo cartas 

O pesquisador conta que as cartas sempre fizeram e ainda fazem parte da própria história. Ele integra a primeira geração de indígenas alfabetizados em massa no Brasil, o que ocorreu a partir da Constituição de 1988. Os pais dele eram funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a casa da família era frequentada por diversas lideranças indígenas. Por já saber ler e escrever, Xucuru-Kariri foi, ele mesmo, redator de muitas cartas.

“Nossa casa era sempre rodeada por muitas lideranças, muitas pessoas discutindo, principalmente ali no extremo sul da Bahia, onde a gente foi criado. A gente escutava e debatia muito com Pataxós, Pataxós  Hã-Hã-Hãe e Tupinambás. Eles estavam sempre lá em casa discutindo, falando sobre o movimento indígena. Como eu já tinha passado por esse processo de letramento e sabia datilografar – na época, nem eram computadores, eram aquelas máquinas de datilografar -, eu redigia muitas dessas cartas, com demandas sobre postos de saúde, escolas e demandas variadas nas aldeias”, diz.

Mesmo conhecendo de perto os documentos e os processos de escrita, Xucuru-Kariri nunca tinha pensado em estudar essas cartas até conhecer o projeto de Suzane Lima Costa, do qual hoje faz parte. “Eram reflexões óbvias, mas que ninguém tinha. Que esses povos, essas pessoas, escreviam e escrevem muitas cartas públicas”, diz.

“Você tem todas essas cartas do passado, mostrando como a história indígena e, portanto, a história brasileira, é muito rica e diferente daquilo que, infelizmente, a gente aprendeu nos livros didáticos e como a gente acaba divulgando na sociedade brasileira. Você também tem um lado presente, como na ditadura, que eles escreviam muito analisando a sua situação política. E também na redemocratização, como os povos participaram da Constituinte, como eles demarcaram um espaço ali no debate público”, acrescenta.

Problemas persistem

As cartas mostram também que os problemas persistem ao longo dos anos. Se em 1980 Megaron falou sobre os riscos do sarampo para os indígenas, em 2021, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) lutou para que a vacina contra a covid-19 chegue aos povos indígenas.

“A luta da Apib junto ao Supremo Tribunal Federal, através da ADPF 709, e a mobilização dos povos indígenas no enfrentamento da pandemia garantiram que os povos entrassem no grupo prioritário da vacinação nesse momento, pois a vulnerabilidade dos povos à covid-19 é muito maior do que o restante da população, podendo chegar a sete vezes em certas faixas etárias”, diz trecho da carta analisado na tese.

A luta pela terra e a violência também perpassam os anos analisados na tese. Em 12 de agosto de 1975, a líder indígena, educadora, contadora de histórias, escritora e artesã Andila Kaingang escreveu ao então presidente, Ernesto Geisel:

“Isto, senhor presidente, para o povo branco e civilizado, como se julgam, talvez possa parecer romantismo ou coisa que equivalha, mas para o meu povo não, para ele é estilo de vida, é razão de viver e, consequentemente, motivo bastante para morrer. A invasão de nossas terras para o vosso povo tem significa simplesmente um problema jurídico, ou como quer queiram chamá-lo, para o meu povo não, são problemas que nós caigangues sentimos como feridas que nos atormentam no mais alto dos sentimentos, fazendo-nos diminuídos, oprimidos e transformando as nossas noites e vigílias na esperança de ver ao amanhecer nossas terras desocupadas pelos brancos e, no entardecer, mais um dia de desilusão, iniciando-se uma nova esperança”, diz trecho da carta.

A terra foi e é espaço de disputa nacional, muitas vezes marcada por violência extrema. Em 2004, mulheres indígenas que sobreviveram a ataque de homens armados aos povos da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima relatam o que ocorreu em carta aberta. “Foi às 6h da manhã e eu estava deitada ainda. Aí, o meu cunhado (que foi baleado) chegou correndo […] Eu sai, e quando olhei […] o fogo já estava queimando as casas. Eu peguei o meu terçado e cerquei eles. Falei: podem sair daqui! Se não, eu toro vocês no meio com o meu terçado! Eles pararam e disseram: que mulher buchudinha braba! Ele (um dos agressores) disse que ia me matar. Ele disse: vou atirar em tu, com o teu filho na barriga! Eu disse: pode me matar, que eu não tenho medo de morrer! […] Eles tocaram fogo”, diz trecho da carta.

Mais recentemente, em 2021, as disputa seguem com a discussão sobre o marco temporal, que foi o foco de carta do povo terena. Julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas, defendida por proprietários de terras, estipulava que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

“Impor a tese do marco temporal a nós, povos indígenas, nada mais é do que simplesmente querer legalizar o ilegal ou ilícito, quer dizer, legalizar a titulação fraudulenta das propriedades estabelecidas em terras das quais comunidades inteiras foram expulsas de maneira violenta, de onde foram vítimas de remoção forçada ou esbulho. Tal imposição está diretamente ligada à ideia de genocídio ou etnocídio porque a terra é o suporte físico para o usufruto e a existência física e cultural dos povos indígenas, segundo seus usos costumes e tradições, conforme estabelece a própria Carta Magna em seu artigo 231”, diz o trecho destacado na tese.

Recriando espaços públicos

Para Xucuru-Kariri, as cartas são importantes para a comunicação dos povos com o restante do país. “É um tipo de estratégia que os povos têm criado com as cartas para reconfigurar, recriar um espaço público. Essa eu acho que é uma das principais respostas que a gente tem observado. Para fora, elas criam uma ressonância na sociedade brasileira, para discutir mais, para fazer mais ações nas aldeias que impactem positivamente os povos indígenas, mas para dentro também. Esses povos, a partir dessas cartas, se reorganizam”.

Atualmente, Xucuru-Kariri é servidor público que atua na UFBA. Participou da criação recente da Licenciatura Intercultural Indígena da universidade. Após ter sido responsável pela escrita de cartas e após ter feito um doutorado sobre elas, ele diz que, como servidor, tornou-se também um dos destinatários desses documentos. “Hoje em dia, eu posso dizer que, sem saber, eu passei uma vida entre cartas. Continuo vivendo minha vida entre essas cartas”, diz.

Publicidade
Publicidade
ENERGISA
Publicidade
NEWSTV
Publicidade
NEWSTV
Publicidade
Publicidade

NEWS QUE VOCÊ VAI QUERER LER

“Luzes da Nossa Terra” do MPRO celebra Natal com identidade e cultura de Rondônia

“Luzes da Nossa Terra” do MPRO celebra Natal com identidade e cultura de Rondônia

Evento em Porto Velho destaca história, fauna e flora amazônica e aproxima população do Ministério Público.
L
Livro traz textos de crianças palestinas afetadas pela guerra

Livro traz textos de crianças palestinas afetadas pela guerra

Obra visa sensibilizar jovens brasileiros e reverte lucros para educação na Cisjordânia e Gaza.
L
TV Brasil vence Prêmio Sebrae de Jornalismo com reportagem sobre empreendedores idosos

TV Brasil vence Prêmio Sebrae de Jornalismo com reportagem sobre empreendedores idosos

Episódio do Caminhos da Reportagem destaca força da economia prateada e conquista primeiro lugar em Jornalismo em Vídeo.
L
Vila Natalina encanta famílias e impulsiona empreendedores no Natal Porto Velho Luz

Vila Natalina encanta famílias e impulsiona empreendedores no Natal Porto Velho Luz

Vila Natalina encanta famílias e impulsiona empreendedores no Natal Porto Velho Luz
L
Yves's lança DVD ao vivo gravado no Bosque Municipal de Ouro Preto do Oeste

Yves’s lança DVD ao vivo gravado no Bosque Municipal de Ouro Preto do Oeste

Artista ouro-pretense apresenta registro audiovisual com sete faixas autorais e participações especiais
L
Publicidade"
eco
Publicidade
ENERGISA
Publicidade

DESTAQUES NEWS

'Pode ser um problema': Trump fala sobre compra da Warner pela Netflix

‘Pode ser um problema’: Trump fala sobre compra da Warner pela Netflix

Presidente questiona aquisição e avalia riscos da operação no mercado de mídia.
L
CNU 2025 tem alta adesão com 80% de presença na prova discursiva

CNU 2025 tem alta adesão com 80% de presença na prova discursiva

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) registrou sucesso na aplicação da prova discursiva para 42 mil candidatos em 228 municípios; resultado preliminar sai em 23 de janeiro.
L
Jovens apresentam o maior risco de suicídio, aponta estudo da Fiocruz

Jovens apresentam o maior risco de suicídio, aponta estudo da Fiocruz

O 2º Informe Epidemiológico da Fiocruz revela que a juventude tem taxa de 31,2 por 100 mil habitantes, sendo a população indígena a mais afetada, com risco crescente entre mulheres de 15 a 19 anos.
L
Operação Codajás completa 30 anos e garante gás de cozinha no Norte

Operação Codajás completa 30 anos e garante gás de cozinha no Norte

Ação da Petrobras e Transpetro assegura o abastecimento de GLP e petróleo na Região Norte durante o período de seca dos rios da Amazônia, contribuindo para a segurança energética local.
L
Mais de 70% dos terreiros foram alvo de violência por racismo religioso

Mais de 70% dos terreiros foram alvo de violência por racismo religioso

Pesquisa de 2025 sobre racismo contra povos de axé revela que 76% dos terreiros no Brasil sofreram algum tipo de ataque, como invasões e ameaças, evidenciando o componente racial da violência.
L
Publicidade

EMPREGOS E CONCURSOS

Prova discursiva do CNU é aplicada hoje em todo o país

Prova discursiva do CNU é aplicada hoje em todo o país

Candidatos devem usar caneta azul ou preta e apresentar documento oficial
L
IBGE abre inscrições para processo seletivo com 9.590 vagas

IBGE abre inscrições para processo seletivo com 9.590 vagas

Processo seletivo do IBGE oferece vagas temporárias em todo o país.
L
Prefeitura de Porto Velho abre 30 vagas para o programa Jovem Aprendiz

Prefeitura de Porto Velho abre 30 vagas para o programa Jovem Aprendiz

Parceria com a Energisa amplia oportunidades para jovens ingressarem no mercado de trabalho.
L
Últimos dias para inscrições em Concurso da Caixa para Nível Superior

Últimos dias para inscrições em Concurso da Caixa para Nível Superior

O prazo para se candidatar às 184 vagas de nível superior da Caixa Econômica Federal encerra na próxima segunda-feira, 8 de dezembro de 2025.
L
CNU 2025: locais da prova discursiva estão disponíveis

CNU 2025: locais da prova discursiva estão disponíveis

Cartão de Confirmação de Inscrição da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado foi liberado para 42.499 candidatos habilitados para a prova de 7 de dezembro.
L
Publicidade

POLÍTICA

Rondônia no topo do Brasil: Cássio Gois celebra prêmio nacional do cacau e reforça apoio ao setor

Rondônia no topo do Brasil: Cássio Gois celebra prêmio nacional do cacau e reforça apoio ao setor

Estado conquista dois dos três melhores cacaus do país, reforçando protagonismo na produção especial.
L
Militares presos expõem fragilidade institucional diante de liderança radical

Militares presos expõem fragilidade institucional diante de liderança radical

Adesão a decisões extremas revela impacto político dentro das Forças Armadas.
L

Bagattoli entrega colheitadeira de cereais para apoiar a agricultura familiar de Alto Alegre dos Parecis

Máquina agrícola entregue à cooperativa e associação rural vai trazer maior produtividade e menor perda de grãos
L
Jaime Bagattoli entrega colheitadeira de cereais para apoiar a agricultura familiar de Alto Alegre dos Parecis

Jaime Bagattoli entrega colheitadeira de cereais para apoiar a agricultura familiar de Alto Alegre dos Parecis

Máquina agrícola entregue à cooperativa e associação rural vai trazer maior produtividade e menor perda de grãos
L
Congresso entra na reta final das atividades do ano com votação de PECs e debates sobre escândalo no setor financeiro

Congresso entra na reta final das atividades do ano com votação de PECs e debates sobre escândalo no setor financeiro

Sessão solene vai promulgar PEC da isenção do IPVA para veículos com 20 anos ou mais
L
Publicidade
Publicidade

POLÍCIA

Delegado flagra furto de caminhonete e prende suspeito em RO

Delegado flagra furto de caminhonete e prende suspeito em RO

Tiago A., de 43 anos, foi detido no Centro de Ji-Paraná após quebrar o vidro de uma Ford Ranger; o suspeito tentou agredir e subornar o delegado antes de ser contido com apoio da PM.
12
Jovem é encontrado morto após ser alvejado por múltiplos disparos em RO

Jovem é encontrado morto após ser alvejado por múltiplos disparos em RO

Kaléfe Miguel Conrat Barbosa, de 21 anos, foi assassinado na Avenida Rio Branco; Polícia Civil investiga o caso após a perícia encontrar drogas e objetos pessoais nas vestes da vítima.
18
Jovem é agredida com barra de ferro na cabeça em briga por aluguel em RO

Jovem é agredida com barra de ferro na cabeça em briga por aluguel em RO

Vítima deu entrada na UPA com um corte profundo após ser atacada pelo proprietário de uma vila de apartamentos durante uma discussão sobre dois meses de aluguel atrasado.
16
Polícia apreende drogas e prende moradora após atender denúncia em RO

Polícia apreende drogas e prende moradora após atender denúncia em RO

Ação policial no bairro Setor 4, na Rua Goiás, resultou na apreensão de porções de crack e maconha e na detenção de uma mulher que assumiu a posse dos entorpecentes e materiais de preparo.
10
Bebê de três meses morre após tomar leite prescrito por médico em RO

Bebê de três meses morre após tomar leite prescrito por médico em RO

Théo Vieira de Assunção, filho de radialista, tinha síndrome de Down e APLV e sofreu reação grave ao ingerir fórmula contraindicada, além de ter transferência hospitalar negada.
18
Publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Requerimento de Renovação da Licença Ambiental: RENOVI PNEUS

Licença de Operação Nº 037/2025/SEMMA/PMV
L
Moradora de Rolim de Moura morre em acidente grave no distrito de Jaci-Paraná

Moradora de Rolim de Moura morre em acidente grave no distrito de Jaci-Paraná

Daiane da Rosa, conhecida como Day, sofreu um acidente de grande impacto em Jaci-Paraná, Porto Velho; a família autorizou a doação de órgãos da vítima, seguindo seu desejo.
18
Homem sofre traumatismo craniano em grave acidente na Estrada do Forte

Homem sofre traumatismo craniano em grave acidente na Estrada do Forte

Carlos Alves, de 58 anos, foi encontrado preso sob sua motocicleta na zona rural de Costa Marques e precisou ser transferido em estado grave devido aos múltiplos traumas.
16
Acidente grave com animais e veículos deixa três feridos na BR-429

Acidente grave com animais e veículos deixa três feridos na BR-429

Colisão em Costa Marques envolveu motocicleta, carro e dois equinos, que morreram no local; as vítimas foram hospitalizadas, e o condutor do carro foi transferido para Cacoal.
16
Prefeitura envia projeto de lei para transformar cidade em Capital do Turismo de Observação de Aves

Prefeitura envia projeto de lei para transformar cidade em Capital do Turismo de Observação de Aves

Município quer reconhecimento oficial e aposta no birdwatching para impulsionar o ecoturismo.
L
Publicidade
ENERGISA
Logo News Rondônia
Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.