QUINTA-FEIRA, 18/09/2025

Pesquisador investiga cartas escritas por indígenas em 50 anos

Mais de 1,1 mil documentos foram analisados para tese de doutorado

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil* - 44

Publicado em 

Julia Prado/CGCOM/CAPES

“Acho que o problema do índio não é só da Funai e não é só do governo. O problema do índio é de todos os brancos”. Este é um trecho da carta aberta escrita por um dos principais líderes indígenas do país, Megaron Txucarramãe, do povo Kayapó, para o Brasil, em 1º de novembro de 1980. Divulgada em plena ditadura militar, a carta traz questões discutidas entre povos indígenas e a responsabilização dos órgãos de governo e da sociedade.

Outro trecho da carta traz assuntos que ainda hoje são críticos no Brasil, construções que impactam territórios indígenas e ameaças à saúde desses povos: “em 1973 para 1974, pessoal pegou sarampo na estrada e levou para Jarina. Sarampo matou muita gente. Para branco a estrada é muito boa, mas para nós não foi muito boa, porque pela estrada chega doença para índio”, diz o documento.

Esta é uma das mais de 1,1 mil cartas analisadas na tese Retomar o Brasil: um estudo das cartas escritas pelos povos indígenas nos últimos 50 anos, de Rafael Xucuru-Kariri (foto em destaque), doutor em ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A tese é um recorte do projeto As Cartas dos Povos Indígenas ao Brasil, coordenado pela professora da UFBA Suzane Lima Costa, que pode ser acessado na internet e reúne as cartas escritas por esses povos a presidentes, a autoridades, a organizações e lideranças nacionais e internacionais, desde o século 17.

No dia 12 de dezembro, Xucuru-Kariri venceu o prêmio Lélia Gonzales, consagrando-se como o primeiro indígena a receber uma das principais condecorações do Prêmio Capes de Tese 2024, que reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil. Ao todo são três as premiações máximas. O prêmio que recebeu da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é referente ao colégio de humanidades.

Na tese, Xucuru-Kariri mapeia as cartas escritas entre 1972 e 2022 e analisa quem escreve, quem são os destinatários, os assuntos e o contexto de escrita das correspondências públicas indígenas. Ao longo do tempo escolhido para a análise, ele observa também mudanças tecnológicas, com as cartas passando a ser digitalizadas a partir dos anos 2000. Com o avanço da tecnologia e também com o aumento dos índices de alfabetização, mais cartas foram escritas.

Em relação aos assuntos abordados, segundo a pesquisa, a maior parte das cartas do período tratam de terra (479), seguido por violência (211), saúde (198), educação (134) e meio ambiente (83).

Para Xucuru-Kariri, as cartas buscam trazer para o debate público assuntos que muitas vezes não têm espaço e servem também para expor as visões de mundo, os pensamentos e sentimentos desses povos. O estudo que fez derruba ainda um dos mitos que se tem no Brasil, de acordo com o pesquisador, que é de que os indígenas não tem uma produção escrita.

“É uma história que a gente acredita que ainda precisa ser contada, porque em geral não se ouve a voz indígena, não se ouve que pessoas e povos passaram para derrubar inclusive muitos dos mitos que o Brasil acredita sobre povos indígenas. Um deles é que não escrevemos, que nós não escreveríamos. E a tese demonstra justamente isso, que há, na verdade, uma escrita, uma escrita muito profunda, uma escrita de grande quantidade de povos indígenas e há refinadas formas também de interpretar o Brasil, como intelectuais, como filósofos, como pensadores sobre o país. Então, boa parte dessas cartas estão falando um pouco dessa interpretação sobre ser indígena, sobre viver e morrer sendo indígena no Brasil”, diz Xucuru-Kariri.

Escrevendo cartas 

O pesquisador conta que as cartas sempre fizeram e ainda fazem parte da própria história. Ele integra a primeira geração de indígenas alfabetizados em massa no Brasil, o que ocorreu a partir da Constituição de 1988. Os pais dele eram funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a casa da família era frequentada por diversas lideranças indígenas. Por já saber ler e escrever, Xucuru-Kariri foi, ele mesmo, redator de muitas cartas.

“Nossa casa era sempre rodeada por muitas lideranças, muitas pessoas discutindo, principalmente ali no extremo sul da Bahia, onde a gente foi criado. A gente escutava e debatia muito com Pataxós, Pataxós  Hã-Hã-Hãe e Tupinambás. Eles estavam sempre lá em casa discutindo, falando sobre o movimento indígena. Como eu já tinha passado por esse processo de letramento e sabia datilografar – na época, nem eram computadores, eram aquelas máquinas de datilografar -, eu redigia muitas dessas cartas, com demandas sobre postos de saúde, escolas e demandas variadas nas aldeias”, diz.

Mesmo conhecendo de perto os documentos e os processos de escrita, Xucuru-Kariri nunca tinha pensado em estudar essas cartas até conhecer o projeto de Suzane Lima Costa, do qual hoje faz parte. “Eram reflexões óbvias, mas que ninguém tinha. Que esses povos, essas pessoas, escreviam e escrevem muitas cartas públicas”, diz.

“Você tem todas essas cartas do passado, mostrando como a história indígena e, portanto, a história brasileira, é muito rica e diferente daquilo que, infelizmente, a gente aprendeu nos livros didáticos e como a gente acaba divulgando na sociedade brasileira. Você também tem um lado presente, como na ditadura, que eles escreviam muito analisando a sua situação política. E também na redemocratização, como os povos participaram da Constituinte, como eles demarcaram um espaço ali no debate público”, acrescenta.

Problemas persistem

As cartas mostram também que os problemas persistem ao longo dos anos. Se em 1980 Megaron falou sobre os riscos do sarampo para os indígenas, em 2021, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) lutou para que a vacina contra a covid-19 chegue aos povos indígenas.

“A luta da Apib junto ao Supremo Tribunal Federal, através da ADPF 709, e a mobilização dos povos indígenas no enfrentamento da pandemia garantiram que os povos entrassem no grupo prioritário da vacinação nesse momento, pois a vulnerabilidade dos povos à covid-19 é muito maior do que o restante da população, podendo chegar a sete vezes em certas faixas etárias”, diz trecho da carta analisado na tese.

A luta pela terra e a violência também perpassam os anos analisados na tese. Em 12 de agosto de 1975, a líder indígena, educadora, contadora de histórias, escritora e artesã Andila Kaingang escreveu ao então presidente, Ernesto Geisel:

“Isto, senhor presidente, para o povo branco e civilizado, como se julgam, talvez possa parecer romantismo ou coisa que equivalha, mas para o meu povo não, para ele é estilo de vida, é razão de viver e, consequentemente, motivo bastante para morrer. A invasão de nossas terras para o vosso povo tem significa simplesmente um problema jurídico, ou como quer queiram chamá-lo, para o meu povo não, são problemas que nós caigangues sentimos como feridas que nos atormentam no mais alto dos sentimentos, fazendo-nos diminuídos, oprimidos e transformando as nossas noites e vigílias na esperança de ver ao amanhecer nossas terras desocupadas pelos brancos e, no entardecer, mais um dia de desilusão, iniciando-se uma nova esperança”, diz trecho da carta.

A terra foi e é espaço de disputa nacional, muitas vezes marcada por violência extrema. Em 2004, mulheres indígenas que sobreviveram a ataque de homens armados aos povos da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima relatam o que ocorreu em carta aberta. “Foi às 6h da manhã e eu estava deitada ainda. Aí, o meu cunhado (que foi baleado) chegou correndo […] Eu sai, e quando olhei […] o fogo já estava queimando as casas. Eu peguei o meu terçado e cerquei eles. Falei: podem sair daqui! Se não, eu toro vocês no meio com o meu terçado! Eles pararam e disseram: que mulher buchudinha braba! Ele (um dos agressores) disse que ia me matar. Ele disse: vou atirar em tu, com o teu filho na barriga! Eu disse: pode me matar, que eu não tenho medo de morrer! […] Eles tocaram fogo”, diz trecho da carta.

Mais recentemente, em 2021, as disputa seguem com a discussão sobre o marco temporal, que foi o foco de carta do povo terena. Julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas, defendida por proprietários de terras, estipulava que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

“Impor a tese do marco temporal a nós, povos indígenas, nada mais é do que simplesmente querer legalizar o ilegal ou ilícito, quer dizer, legalizar a titulação fraudulenta das propriedades estabelecidas em terras das quais comunidades inteiras foram expulsas de maneira violenta, de onde foram vítimas de remoção forçada ou esbulho. Tal imposição está diretamente ligada à ideia de genocídio ou etnocídio porque a terra é o suporte físico para o usufruto e a existência física e cultural dos povos indígenas, segundo seus usos costumes e tradições, conforme estabelece a própria Carta Magna em seu artigo 231”, diz o trecho destacado na tese.

Recriando espaços públicos

Para Xucuru-Kariri, as cartas são importantes para a comunicação dos povos com o restante do país. “É um tipo de estratégia que os povos têm criado com as cartas para reconfigurar, recriar um espaço público. Essa eu acho que é uma das principais respostas que a gente tem observado. Para fora, elas criam uma ressonância na sociedade brasileira, para discutir mais, para fazer mais ações nas aldeias que impactem positivamente os povos indígenas, mas para dentro também. Esses povos, a partir dessas cartas, se reorganizam”.

Atualmente, Xucuru-Kariri é servidor público que atua na UFBA. Participou da criação recente da Licenciatura Intercultural Indígena da universidade. Após ter sido responsável pela escrita de cartas e após ter feito um doutorado sobre elas, ele diz que, como servidor, tornou-se também um dos destinatários desses documentos. “Hoje em dia, eu posso dizer que, sem saber, eu passei uma vida entre cartas. Continuo vivendo minha vida entre essas cartas”, diz.

Publicidade
NEWSTV
Publicidade
NEWSTV
Publicidade
Publicidade
ENERGISA
Publicidade
ENERGISA

NEWS QUE VOCÊ VAI QUERER LER

Curta Mucura lança trailer e cartaz após ser selecionado para o Festival Olhar do Norte 2025

Curta de Fabiano Barros estreia trailer após ser selecionado para a 7ª edição do Festival de Cinema da Amazônia, em Manaus, de 17 a 21 de setembro.
L
Funcultural apoia 192 eventos e promove mais de 260 dias de atividades culturais em Porto Velho

Funcultural apoia 192 eventos e promove mais de 260 dias de atividades culturais em Porto Velho

Ações da Prefeitura contemplam bairros e distritos, abrangendo festas, festivais, celebrações religiosas e eventos cívicos.
L
Gabi Shima lança videoclipe inédito em Porto Velho dia 20 de setembro

Gabi Shima lança videoclipe inédito em Porto Velho dia 20 de setembro

Artista apresenta “Quem Vale a Pena” no espaço Fulô de Kajú com sessão gratuita e acessível em Libras
L
Porto Velho celebra 111 anos com festival Beiradão Cultural de 12 horas de música ao vivo

Porto Velho celebra 111 anos com festival Beiradão Cultural de 12 horas de música ao vivo

Evento reúne artistas locais em programação especial de aniversário da capital
L
Centro Cultural Sesc Rondônia é inaugurado e marca novo capítulo para a arte no estado

Centro Cultural Sesc Rondônia é inaugurado e marca novo capítulo para a arte no estado

Com música, exposições, gastronomia e múltiplas expressões artísticas, o espaço se consolida como referência para fortalecer a identidade cultural rondoniense.
L
Publicidade
ENERGISA
Publicidade
ENERGISA

DESTAQUES NEWS

De acordo com o Dr. Marcelo Almeida, a prótese glútea híbrida apresenta vantagens em relação aos procedimentos tradicionais:

Técnica da Prótese Glútea Híbrida garante resultado natural | Dr. Marcelo Almeida

Procedimento do Dr. Marcelo Almeida une prótese e enxerto de gordura, com harmonia e segurança.
L

Evo Morales diz que, na Bolívia, golpistas são colocados no poder; já no Brasil, eles pegam 27 anos de prisão

“Aqui na Bolívia libertam-se os golpistas, separatistas, ao passo que no Brasil a punição para quem tenta um golpe de Estado é de 27 anos de prisão”, Evo Morales.
L

Roteiristas de Rondônia têm chance de estudar cinema em Cuba com bolsa integral

Bolsa Paradiso oferece a roteiristas do Norte oportunidade de cursar mestrado em escrita de roteiro audiovisual na renomada escola EICTV, em Cuba.
L

Deputados de Rondônia dividem votos na aprovação da PEC da Blindagem: Veja como votaram

O texto principal prevê que deputados e senadores só poderão ser processados criminalmente com aval do próprio Legislativo, que terá 90 dias para avaliar os pedidos.
L

Agenda News: Depile-se transforma a depilação em cuidado com a pele

Ceras exclusivas, técnicas delicadas e atendimento especializado garantem uma pele lisa, saudável e livre de irritações por muito mais tempo.
L
Publicidade

EMPREGOS E CONCURSOS

Vaga de Emprego: Auxiliar de Estoque com salário de R$2.500 a R$3.000 em Porto Velho

Vaga para Auxiliar de Estoque em Porto Velho oferece salário de R$2.500 a R$3.000, com benefícios como assistência médica, vale-refeição e bonificação anual.
L
Mais de 600 novas vagas de emprego movimentam o mercado de trabalho em Rondônia

Mais de 600 novas vagas de emprego movimentam o mercado de trabalho em Rondônia

Oportunidades contemplam funções operacionais, técnicas e administrativas em 14 municípios, com destaque para construção civil e comércio.
L
Residência Jurídica da Justiça Federal em Rondônia abre inscrições

Residência Jurídica da Justiça Federal em Rondônia abre inscrições

Programa da SJRO oferece bolsa de R$ 3 mil e visa formar cadastro de reserva de bacharéis em Direito.
L
Aprovados no CNU devem confirmar interesse em cargos

Aprovados no CNU devem confirmar interesse em cargos

Candidatos aprovados no Concurso Nacional Unificado (CNU) em lista de espera têm até quinta-feira, 18 de setembro, para manifestar interesse nas vagas e permanecerem na lista de espera.
L
Abertas inscrições do VII Concurso Público de cartórios

Abertas inscrições do VII Concurso Público de cartórios

Estão abertas, a partir desta terça-feira, 9, as inscrições do VII Concurso Público de Provas e Títulos para Outorga de Delegações de Serventias Extrajudicias de Notas e de Registro do Estado de Rondônia, organizado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).
L

POLÍTICA

JAIME BAGATTOLI: Câmara dos Deputados aprova regime de urgência para Anistia do 8 de Janeiro

JAIME BAGATTOLI: Câmara dos Deputados aprova regime de urgência para Anistia do 8 de Janeiro

Com aprovação de urgência, projeto que prevê anistia a crimes políticos de 2022 avança e terá relator nomeado na Câmara
L
Dra. Taíssa acompanha projeto de drenagem e asfaltamento da Avenida Antônio Corrêa da Costa em Guajará-Mirim

Dra. Taíssa acompanha projeto de drenagem e asfaltamento da Avenida Antônio Corrêa da Costa em Guajará-Mirim

Deputada Dra. Taíssa visita DER e acompanha início das tratativas para drenagem e asfaltamento, reforçando parceria com o município
L
Deputada Cláudia de Jesus destaca abertura de novas vagas do Morar Melhor II em Ji-Paraná

Deputada Cláudia de Jesus destaca abertura de novas vagas do Morar Melhor II em Ji-Paraná

O empreendimento conta com 1.456 apartamentos e tem entrega prevista para dezembro de 2025.
L
Dra. Taíssa anuncia avanço do georreferenciamento em Guajará-Mirim e Jacinópolis

Dra. Taíssa anuncia avanço do georreferenciamento em Guajará-Mirim e Jacinópolis

Sepat conclui mais de 90% dos trabalhos no ramal Cachoeirinha e prepara nova etapa para produtores rurais.
L
Deputada Cristiane Lopes vota favorável à MP que garante alívio na conta de luz de famílias rondonienses

Deputada Cristiane Lopes vota favorável à MP que garante alívio na conta de luz de famílias rondonienses

Parlamentar destacou que a medida vai beneficiar mais de 120 mil famílias no estado, assegurando justiça social e redução das desigualdades.
L
Publicidade

POLÍCIA

Mulher é esfaqueada e tem bike roubada na zona leste

Mulher é esfaqueada e tem bicicleta roubada na zona leste

Vítima sofre tentativa de latrocínio na Avenida Raimundo Cantuária, bairro Tiradentes
12
DENARC fecha boca de fumo em lava jato na zona sul de Porto Velho

DENARC fecha boca de fumo em lava jato na zona sul de Porto Velho

O suspeito, que já possui passagem por tráfico, foi conduzido à sede do DENARC para as medidas cabíveis.
10
Membro de facção é preso com drogas em sucataria usada como boca de fumo na zona leste

Membro de facção é preso com drogas em sucataria usada como boca de fumo na zona leste

Os policiais realizaram a abordagem no momento em que Daniel entregava entorpecentes a usuários.
10
Policial Penal é alvo de ataque a tiros na zona leste

Policial Penal é alvo de ataque a tiros na zona leste

De acordo com as primeiras informações, o Agente de segurança estaria na frente da casa com a esposa, quando dois criminosos teriam chegado fazendo vários disparos, mas o policial correu e não foi atingido, em seguida, os suspeitos fugiram.
16
PRF em Rondônia prende homem com 225 munições

PRF em Rondônia prende homem com 225 munições

A Polícia Rodoviária Federal de Rondônia apreendeu mais de 200 munições de diversos calibres, com origem boliviana, durante uma fiscalização na BR-425 em Nova Mamoré.
14
Publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Câmara aprova urgência de projeto de anistia que pode livrar Bolsonaro e réus do STF

Projeto de perdão dos atos de 8 de Janeiro avança em ritmo acelerado e acirra disputa política em Brasília
L

Sorriso do Amanhã: a força do voluntariado que move bairros de Porto Velho

No Comunidade News, Luiz Henrique conta como um gesto na pandemia virou uma rede de voluntários que atravessa bairros, forma jovens e prepara uma grande ação para o Dia das Crianças
L

Conexão RH: Fagner Gonçalves defende empregabilidade estratégica em Rondônia

Presidente da ABRH-RO destaca alinhamento entre desenvolvimento econômico e formação de talentos, reforça inclusão 40+, performance por resultados e convida para o Congresso Rondoniense de Gestão de Pessoas
L
Talento, compromisso e paixão pela justiça: conheça a história de Thalyta Chediak

Talento, compromisso e paixão pela justiça: conheça a história de Thalyta Chediak

Advogada, professora e pesquisadora, Thalyta Chediak alia excelência acadêmica, experiência prática e dedicação social em uma carreira inspiradora.
L

Requerimento da Licença Ambiental e Outorga: GILMAR ALVES DA SILVA

LICENÇAS PRÉVIA, DE INSTALAÇÃO, DE OPERAÇÃO – OUTORGA DO DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
L
Cientistas descobrem cola que regenera ossos quebrados em 3 minutos

Cientistas descobrem cola que regenera ossos quebrados em 3 minutos

A cola que regenera ossos quebrados em apenas 3 minutos, criada na China e inspirada na aderência das ostras, pode revolucionar os tratamentos ortopédicos.
L

Recebimento da Licença Ambiental: ALINE DE F MANGUEIRA

Licença Ambiental Simplificada Nº 016.00375.002/2025-SUL
L
Publicidade
ENERGISA
Publicidade
ENERGISA
Logo News Rondônia
Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.