A festa do Divino Espirito Santo, realizada há pouco mais de 120 anos demonstra a fé cristã entre brasileiros e bolivianos. A romaria que tem como cenário a região do Vale do Guaporé é uma manifestação de louvor a Deus passada de geração a geração. Ocorre todos os anos com duração de 55 dias. Este ano a pandemia levou suspensão do festejo.
Divulgar a cultura ao mundo é uma maneira de manter viva a tradição, mas que nem todos os rondonienses tiveram a oportunidade de ver de perto.
É isso que o filme, “O Divino Guaporé”, com direção geral de Ederson Lauri, e produção executiva de Raissa Dourado pretende deixar para quem assistir a obra lançada domingo (30), em uma live por meio dos canais da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
“As vivências ribeirinhas, quilombolas e indígenas formam um compilado bem detalhado da obra que tem como proposito mostrar a importância história do festejo”, revela.
O filme chega exatamente no momento em que as pessoas estão mais em casa e poderão aproveitar para acompanhar o trabalho. “Além de ser uma parte significativa da nossa história, o filme é uma forma de preservar O Divino Espirito Santo em tempo de pandemia”, revela.
O festejo reúne 45 comunidades ao longo do Vale do Guaporé. São populações brasileiras e bolivianas. Ao todo são 55 dias de romaria contabilizando cerca de 24 horas de programação.
O documentário é uma produção do Laboratório de Narrativas Visuais Universidade Federal de Rondônia (Labnavi) e Eldorado Filmes, dirigido por Ederson Lauri, professor da Unir, com produção executiva de Ederson Lauri e Raissa Dourado. O recurso para a produção da obra ocorreu por meio da Lei Aldir Blanc.