O café indígena Aruá, produzido na Terra Indígena do Rio Branco, em Alto Paraíso do Oeste, é um dos destaques da Agrotec 2025, em Porto Velho. Com um robusta amazônico natural e torra média, a família traz à feira não apenas o produto final, mas a história de uma produção artesanal que envolve duas gerações e garante qualidade reconhecida no estado.
Mesmo sendo a primeira vez em um evento tecnológico na capital, o grupo acumula premiações em concursos de café de Rondônia. O histórico inclui segundo lugar em 2018, terceiro em 2020, segundo em 2021, além de quarto e quinto lugares em 2022. Em 2023, conquistaram o primeiro lugar no ConCafé, consolidando o robusta indígena entre os melhores da Amazônia. Eles também receberam reconhecimento do SICOOB na categoria sustentabilidade.
O trabalho ganhou ainda mais visibilidade após a Três Corações realizar o concurso Tribos, no qual o marido de Maria Aparecida ficou em primeiro lugar em 2022, reforçando o potencial da agricultura indígena na produção de cafés especiais. Segundo Maria Aparecida, o sucesso é resultado de dedicação, união familiar e cuidado com cada etapa do cultivo.

Para a participação na Agrotec, a família está otimista. Maria Aparecida destaca que o evento é uma oportunidade de trocar experiências com outros cafeicultores e apresentar um produto que carrega tradição e qualidade. “A gente está acreditando muito nesses dias aqui, vai ser bom demais”, afirmou.









































