O Pavilhão do Mel tem sido um dos espaços mais movimentados da Agrotec 2025, e quem acompanha de perto esse crescimento é o coordenador Roseval Guzo. Ele explica que a cadeia produtiva do mel em Porto Velho vive um dos seus melhores momentos, resultado de oficinas, dias de campo, workshops e ações de assistência técnica promovidas pela Semagri ao longo do último ano. Esse trabalho articulado tem colocado a apicultura em evidência e despertado o interesse de novos produtores.

Um dos destaques é a legalização da primeira Casa do Mel com inspeção sanitária municipal, construída por um grupo de apicultores que agora avançam para a fase final da documentação. Segundo Guzo, engenheiros e veterinários da Semagri foram mobilizados para orientar os produtores, que começam a trilhar o caminho do empreendedorismo rural. Hoje, Porto Velho contabiliza 108 apicultores ativos, parte deles acompanhados pelo Senar, o que tem contribuído para fortalecer a produção local.
Com a ampliação da atividade, o mel produzido na região passou a ser preferido pelos consumidores. Para o coordenador, isso se deve à qualidade do produto, favorecida pela ampla conservação das áreas de mata próximas às usinas de Santo Antônio, Geral e Samuel. Essas áreas preservadas tornam o mel de Porto Velho mais orgânico e mais puro, como ele descreve.

Durante a Agrotec, os visitantes encontram no pavilhão desde abelhas sem ferrão — como uruçu, jataí e a resistente amarmelada — até colmeias com ferrão expostas em caixas de vidro. Há mel com favo, sem favo, mel medicinal, hidromel, pirulitos, pães de mel e até degustação guiada por uma sommelier. Equipamentos utilizados no manejo, como fumigadores, roupas especiais e centrifugas, também estão expostos, permitindo que produtores e curiosos conheçam de perto todo o processo.










































