Direto de Porto Velho para Belo Horizonte, a Brazano Café, fundada em 2021, vem se destacando na Semana Internacional do Café (SIC) como uma das microtorrefações mais promissoras da região Norte. O CEO da marca, Janderson Dalazen, destacou que a proposta da empresa é valorizar os cafés especiais produzidos na Amazônia, especialmente os robustas amazônicos de Rondônia e do Acre. “Nosso estande tem formado filas de pessoas para provar e conhecer esses cafés premiados da nossa região”, contou.

A Brazano trouxe para o evento grãos com histórias únicas — entre eles, o café produzido por Keyti Kety Espindola,, da Reserva Chico Mendes, em Brasileia (AC), e o da produtora Alessandra, de Novo Horizonte do Oeste (RO), vencedora do concurso Florada Premiada. Parte do valor das vendas é revertida aos produtores, reforçando o compromisso da marca com a valorização da origem e do trabalho das famílias amazônicas.
LANÇAMENTO
Durante a feira, a empresa lançou uma edição limitada de café indígena produzido pelo povo Aruá, de Alta Floresta d’Oeste. As garrafas numeradas esgotaram rapidamente, demonstrando o interesse do público por cafés de origem diferenciada. “Foi um sucesso. O Tauan Aruá, produtor desse café, está estampado na embalagem como símbolo da força e autenticidade da Amazônia”, celebrou Janderson.
Para ele, os robustas amazônicos estão quebrando paradigmas. “Antes, o café conilon era visto como inferior, usado só em misturas. Hoje, com técnicas adequadas de colheita e secagem, mostramos que ele tem potencial sensorial incrível. O preconceito existe porque muitos ainda não conhecem o perfil dessa bebida”, afirmou.
“O sucesso da Brazano Café na SIC mostra que o Norte do Brasil está se consolidando como referência em cafés especiais, combinando qualidade, sustentabilidade e histórias que emocionam. O sabor da floresta, agora, conquista paladares de todo o país”, concluiu o empresário.









































