FRASE DO DIA:
“Algumas observações de Bolsonaro não poderiam ser distribuídas nem nas bancas, embaladas em plástico preto. Mas elas são despejadas diariamente na internet, na frente das crianças.” – Jornalista Josias de Souza, sobre o vídeo pornográfico postado pelo presidente Bolsonaro
1-Voar, voar…
Não é de hoje. Os “Casseta & Planeta criaram o Viajando Henrique Cardoso e depois o Luiz Inércio da Silva para criticar o excesso ou ausência de viagens dos dois.
Por aqui o humor cáustico do portovelhense mira em dois personagens citados sob a ótica das viagens que fazem ou deixam de fazer. Hildon, o prefeito, viaja muito e Marcos Rocha, o governador, viaja pouco. Resumo dos muxôxos: tem gente pondo a boca no mundo, engolindo seco e viajando na correnteza. Deve ser a falta daquela maionese.
La-y-ká. O jornalista Cláudio Humberto toca o nervo: “Sem fontes no Planalto, parte da imprensa faz opção pela fantasia, ora imaginando que o presidente Jair Bolsonaro é tutelado por generais, ora chamando de recuos, meras demonstrações de submissão ao papel constitucional do Congresso, de alterar a reforma da Previdência”. Na falta de informação confiável ou do auxílio luxuoso dos “rilisis”, a ilação criativa toma forma.
3- Lá vem a “coisa”
Semana passada um dos meninos do capitão disse que ela viria e veio. A Lava Jato da Educação está com lupa no MEC para checar o ProUni, e o Pronatec. O total da renúncia fiscal para o ProUni atender quase 420 mil bolsas em 2018.ultrapassa R$ 100 milhões, com gastos de R$1,6 bilhão.
A avaliação corrente é que o programa se transformou numa fonte de renda para empresas particulares de ensino. No Pronatec um total de R$141,2 milhões em 2018. Haja grana. E de novo o Sistema S está na fita.
No carnaval o discurso contra a homofobia, a violência contra a mulher, a “pegação” e os batidos “use camisinha” e “se beber não dirija” fez “på de deux” com as drogas e a leniência com seu uso em público. Os traficantes no saudável comércio de “passar o bagúio” e gente de todo tipo e idade “socando pra dentro”. Agora o relevante debate volta à tona. Em lugar de reprimir o estado deve recuperar o usuário. Como se o uso não fosse um exercício de vontade e decisão pessoais. É o “coitadismo” de sempre.
5-Imagem da semana
Uma ponte de aço construída no início do século passado sobre o Rio Araras recebe o “remendo de madeira” para passagem de uma ambulância levando um paciente com fratura no braço, em direção ao João Paulo II, em Porto Velho.
O Hospital de Guajará Mirim não pode atender o paciente. Descaso, vergonha, incompetência e indignidade.
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