Foram dois meses de confinamento com uma galera de vários cantos de Rondônia, que não teve medo de viver o que realmente o jogo pedia. Na manhã desta sexta-feira (9), após uma estadia dentro de um ambiente improvisado na cidade de Candeias do Jamari, distante 22 quilômetros da capital Porto Velho, em Rondônia, o participante Luís Felipe, de Rolim de Moura, partiu para o município que o viu crescer. Ele conquistou o 3º lugar no programa, mas disse que saiu como um vitorioso: “Imensurável a gratidão por todos que apoiaram e votaram até o último minuto dessa trajetória.”
Luís foi uma das apostas do projeto idealizado pelo influenciador digital de Candeias, Fábio Schinayder. O que ele acreditava no começo ganhou, em pouco tempo, uma dimensão impressionante, tamanha a força de vontade. Em pouco tempo, diversos patrocinadores também passaram a acreditar na ideia. Um telefone em mãos e sem grandes tecnologias, mas com as melhores intenções: “Entrei nesse desafio com a cara e a coragem.” Essa foi, talvez, a frase mais mencionada por Schinayder ao longo dos meses, junto com seu bordão: “ki-kiki de milhões.”
Do bordão mais conhecido de Candeias, o influenciador ganhou os holofotes após uma polêmica por ter sido escolhido como a “1ª Princesa” de uma festa de peão do município. Ele aproveitou o fato e literalmente deu a volta por cima, mostrando que os ataques preconceituosos sofridos, em vez de desprestigiá-lo, foram um gás para impulsionar sua carreira. Com o fim do reality de Candeias, o influenciador já prepara outra edição do programa; desta vez, o cenário será uma casa em Porto Velho.
Nesta semana, Schinayder mostrou nas suas redes sociais o possível local onde os participantes estarão confinados e convivendo — ou, pelo menos, tentando conviver harmoniosamente. Segundo ele, a edição da capital deve começar em julho, com premiação de R$ 15 mil para o 1º colocado. “Já estamos vendo algumas casas para o novo reality show em Porto Velho. Aguarde que vem novidades por aí!”
Para os porto-velhenses, talvez esse seja o momento de colocar em prática o famoso bordão nacional, que nasceu com meninos no Nordeste: “Chegou a hora de virarmos estrelas na nossa cidade!” Quem vai?