Com cheiro de rio e gosto de caju, nasce em Porto Velho uma obra que celebra a poesia infantojuvenil e a conexão dos jovens com sua terra. Intitulado Antes e Depois da Ponte: cheiro de rio, gosto de caju, o projeto literário idealizado pela escritora e pedagoga Célia Cristina Marques de Oliveira reúne textos e ilustrações de alunos das escolas EMEF Ermelindo Brasil (rede municipal) e EEEFM Marcos de Barros Freire (rede estadual), em um tributo poético à capital rondoniense e à preservação ambiental.
O livro é resultado de um projeto cultural fomentado com recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), através do Edital de Chamamento Público nº 003/2023, promovido pela FUNCULTURAL – Prefeitura de Porto Velho, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal.
A iniciativa tem como proponente a escritora e professora Célia Cristina Marques de Oliveira, coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de Porto Velho e atualmente mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Escolar (PPGEEProf) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
A organização da obra ficou a cargo da escritora Eva da Silva Alves, natural de Guajará-Mirim e doutora em Educação, cuja escrita reflete profundamente a vivência amazônica e o cotidiano dos povos ribeirinhos.
As poesias e ilustrações que compõem o livro foram produzidas pelos alunos durante oficinas realizadas nas escolas Marcos Freire e Ermelindo Brasil, sob a supervisão dos professores Rosângela Arend e Erivaldo Nogueira Campos, além do acompanhamento direto das organizadoras do projeto. O poeta Elizeu Braga também participou como escritor convidado, enriquecendo ainda mais a experiência literária dos estudantes.
A obra retrata a beleza natural de Porto Velho, o olhar afetivo das crianças e a importância da preservação do meio ambiente. Através dos versos e das imagens, os jovens artistas compartilham memórias, vivências e sentimentos que revelam a profunda ligação com o território amazônico.
O lançamento de Antes e Depois da Ponte: cheiro de rio, gosto de caju reafirma o poder transformador da literatura nas escolas e o compromisso dos educadores e escritores da região em formar novas gerações sensíveis, críticas e conscientes de sua identidade e do meio ambiente.