A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho concluiu o primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O estudo indicou que o Índice de Infestação Predial (IIP) atingiu 3,2%, colocando a cidade em médio risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Os dados revelaram que os principais criadouros do Aedes aegypti na capital são resíduos domésticos e recipientes plásticos, responsáveis por 39,6% dos focos. Outros itens destacados foram pneus e materiais rodantes, que representam 30,8%, seguidos por depósitos de água de baixo nível (16,8%), pequenos depósitos móveis (6,2%) e depósitos fixos (6,6%).
Importância da prevenção e destinação correta do lixo
O secretário da Semusa, Jaime Gazola, reforçou a necessidade de cuidados básicos por parte da população, como o descarte correto do lixo e a eliminação de materiais que possam acumular água. “A prevenção começa com atitudes simples. Controlar os criadouros é a forma mais eficaz de reduzir os casos de doenças transmitidas pelo mosquito”, enfatizou.
Plano de ação após o levantamento
Entre os 68 bairros analisados pela equipe de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, 19 apresentaram um cenário de alto risco para a reprodução do mosquito, podendo resultar em surtos de doenças caso os criadouros não sejam eliminados.
O LIRAa serve como referência para o planejamento das ações de controle do Aedes aegypti na cidade. Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) intensificarão os trabalhos nos bairros mais afetados, realizando visitas domiciliares, orientando moradores, removendo criadouros e aplicando larvicidas nas áreas identificadas.
Responsabilidade coletiva no combate ao mosquito
A Semusa destacou que a luta contra o Aedes aegypti é uma tarefa compartilhada entre as autoridades e a comunidade. “Atitudes simples, como manter reservatórios de água fechados, eliminar objetos que possam acumular água e garantir o descarte adequado do lixo, fazem toda a diferença na prevenção”, concluiu Jaime Gazola.