Esta semana, dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social acerca da saúde mental dos brasileiros revelaram o que já era constatado: o brasileiro vem sofrendo com problemas de saúde mental. Esses problemas estão distribuídos em diversos diagnósticos, por exemplo, o estresse pós-pandemia, decorrente de tempos de isolamento social, crise financeira associada ao aumento do preço dos alimentos no país, o salário mínimo que não condiz com a realidade, informalidade, separações etc. O número de casos, segundo o órgão, ainda é bem maior.
Dados do Ministério da Previdência Social revelam que, no Brasil, os casos de afastamento em virtude de problemas de saúde mental chegaram a quase meio milhão, um número recorde desde 2014, quando houve 221.721 registros. Foi após a pandemia que os números alavancaram, fazendo com que o Brasil soasse o sinal de alerta.
Na Região Norte, Rondônia, com 1.540 casos de afastamento por saúde mental, indica que, por lá, o problema precisa ser visto com bastante cuidado. A ansiedade (417 casos) e a depressão (342 casos) somaram-se a essa triste estatística.
O estado foi classificado em terceiro lugar, ficando atrás do Amazonas, que registrou 2.603 casos, e do Pará, que segue liderando com 5.441 afastamentos diagnosticados pela Previdência Social.