Vamos entender a diferença entre eles:
- A primeira verdade é que todo Champagne é um espumante, mas nem todo espumante é um Champagne.
O que é um espumante?
O espumante é um líquido que passa por duas fermentações naturais:
- Primeira fermentação: Acontece com todos os vinhos e transforma o açúcar da uva em álcool.
- Segunda fermentação: É responsável pela efervescência, as famosas borbulhas.
Esse processo pode ocorrer:
- Em tanques de aço inox pressurizados (método Charmat);
- Na própria garrafa (método Champenoise).
As borbulhas, conhecidas como perlage, são bolhas de dióxido de carbono. Quanto menores e em maior quantidade forem as borbulhas, melhor será considerado o espumante.
E o Champagne?
- Champagnes são espumantes de altíssima qualidade produzidos exclusivamente na região de Champagne, na França, localizada a 150 km de Paris.
- Devem ser feitos com três tipos de uva: Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier.
- Além disso, precisam seguir o método tradicional de produção (método Champenoise), no qual o vinho passa por dois processos de fermentação:
- Primeira fermentação em tanques de concreto, aço ou madeira.
- Segunda fermentação (chamada de “tomada de espuma”) diretamente na garrafa, onde o vinho adquire o gás carbônico, durando cerca de dois meses.
Espumantes brasileiros
O Brasil é um grande produtor de espumantes de alta qualidade, que vêm ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores. Esse destaque se deve à excelente qualidade dos nossos produtos e à percepção de que eles superam muitos importados.
Marcas como Casa Valduga, Salton, Don Guerino, Aurora, Miolo e Garibaldi são exemplos de vinícolas brasileiras reconhecidas pela excelência de seus espumantes.
Curiosidades importantes
- Não existe Champagne tinto.
- Todo espumante deve ser servido bem gelado (entre 5°C e 7°C), devido à sua alta acidez e gás carbônico.
- É um parceiro ideal para quase todos os tipos de pratos.
Como dizia Napoleão Bonaparte:
“Na vitória, o merecemos; na derrota, precisamos dele.”
Saúde!