Um alerta urgente foi emitido devido às temperaturas já elevadas que estão propiciando atentados contra a floresta amazônica. Um novo prognóstico preocupante foi lançado: a cúpula de calor que se espalha pelo país trará um clima ainda mais hostil. Segundo o Instituto MetSul, a “onda de calor de 45ºC poderá fazer de setembro de 2024 um dos meses mais quentes da história climática do Brasil”.
O alerta foi feito na última segunda-feira pela meteorologista Estael Sias, uma das mais renomadas estudiosas do clima, com vasta formação e especialização na área meteorológica. Ela não ameniza o cenário e aponta para momentos extremamente preocupantes.
As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte devem se preparar para versões ainda mais intensas de calor. As tão aguardadas chuvas só devem chegar em novembro, até lá, o clima não dará trégua, podendo inclusive interferir no abastecimento de água nas cidades e causar transtornos na produção de energia elétrica.
Em setembro, o Brasil será impactado por uma nova onda de calor, na verdade, uma cúpula de calor que se forma no Paraguai, Bolívia e Centro-Oeste do Brasil. Essa massa de ar quente se expandirá, atingindo praticamente todo o país. “Sudeste, interior do Nordeste, Sul do Brasil e parte da Região Norte”, enfatiza Estael.
As altas temperaturas dessa nova onda de calor começarão a ser sentidas a partir da segunda semana de setembro. Muitos estados alcançarão marcas entre 40ºC e 42ºC, com alguns superando esse patamar hostil. O Mato Grosso, que já registrou 44,8°C em Nova Maringá em 2022, poderá superar essa marca. “Essa marca poderá ser batida na segunda semana de setembro”, afirma Estael.
Rondônia também será fortemente impactada por essa nova onda de calor, com temperaturas extremamente elevadas, especialmente no sul do Amazonas. A Bolívia e o Paraguai, por sua vez, acompanham o Brasil com ondas intensas de calor. “Haverá uma expansão dessa massa de ar quente que vai afetar todas as regiões do Brasil na semana que vem. Mas os extremos associados à cúpula de calor ficarão entre o Mato Grosso, Centro-Oeste, Bolívia e Paraguai”, finaliza Estael.
Com informações de MetSul. Fonte.