Essa semana tivemos uma notícia triste de um fato que ocorreu numa escola no estado de Rondônia, onde uma criança de 10 anos foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular de Porto Velho após sofrer uma reação alérgica grave na escola onde estuda. De acordo com a mãe, a criança tem alergia severa à proteína do leite de vaca.
De acordo com a mãe da criança está recebeu uma ligação da diretoria da escola, informando que sua filha estava passando mal e que a mulher precisava buscá-la com urgência. Em 2018 foi sancionada a Lei federal 13.722 que recebeu o nome de Lei Lucas, em homenagem ao garoto Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017 ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar. O caso aconteceu em Campinas (SP).

Desde então, todas as escolas do Brasil deverão ter professores e colaboradores capacitados em primeiros socorros nos estabelecimentos de ensino básico e recreação infantil. Os primeiros socorros são aqueles cuidados imediatos direcionados à vítima até a chegada do atendimento especializado, mas a falta de conhecimento sobre o atendimento inicial é capaz de acarretar adversidades relacionadas ao agravo da situação. E o ambiente escolar, por ser um local onde as crianças passam a maior parte do dia, se torna um local plausível de acontecer vários acidentes e incidentes. Sendo assim, a melhor forma de prevenir e prestar o primeiro atendimento de forma eficaz é disseminando ações educativas e capacitações em primeiros socorros.
E pensado nisso, a Lei traz a determinação para que esses estabelecimentos estejam preparados para atender esses imprevistos e não tenham alguma fatalidade.