Com o orçamento inicial de pouco mais de R$ 429 milhões, a Ponte Binacional Guajará-Guayará, que vai unir por terra o Brasil e a Bolívia, pela Amazônia Ocidental, de infinitas promessas passou para o campo da realidade ao ser integrada no Plano de Aceleração do Crescimento (Novo-PAC). Clique no link e confira na íntegra.
“O presidente Lula está cumprindo com o que diz: “que o Brasil vai se esforçar para se desenvolver, que o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal vai ajudar o país e vai ajudar a promover o desenvolvimento da região”, disse o ministro dos Transportes Renan Filho.
Ao lado de autoridades brasileiras e bolivianas, o ministro dos Transportes, firmou um compromisso histórico com a Bolívia, que começou pelo Tratado de Petrópolis, anexando o território do Acre ao Brasil. Notadamente, a assinatura ultrapassou outro atraso dos governos que antecederam o PT. “Após 16 anos de esperança, a ponte que liga as cidades de Guajará-Mirim, em Rondônia, e Guayaramerín, na Bolívia, vai sair do papel”, disse o comunicado no Twitter oficial do Ministério dos Transportes.
Com a assinatura pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, os principais mecanismos para a construção do mega-empreendimento, no Rio Mamoré, começam a sair do papel de fato.
No documento, assinado esta semana pelos governos do Brasil e Bolívia, ficou estabelecido que “o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), será o responsável pela publicação do edital de Licitação integrada de empresa (s) especializada (s)”.
À Autorização, também aponta que o Dnit tem total responsabilidade para a “elaboração dos projetos básico e execução das obras e demais operações necessárias suficientes para a construção da ponte binacional.
A obra.
Com 1,22 km sobre o rio e mais 3,7 km, a ponte internacional, vai ligar as cidades de Guajará-Mirim em Rondônia e Guayaramerin, no estado boliviano do Beni. A obra vai fundir com a Br-425 (Isaac Bennesby). O empreendimento ainda inclui um Complexo de Fronteira.
“O empreendimento será uma nova alternativa para o transporte de cargas e passageiros na região, além de um corredor de exportação da produção brasileira para os países vizinhos”, declara Filho.

As obras, começam a partir de 2024 com proposta de conclusão para 2026. Na fronteira entre os dois municípios, Guajará-Mirim e Guayaramerín, os moradores enxergam no empreendimento a possibilidade de desenvolvimento das cidades e o fortalecimento da economia.
“Em meu país, no Beni, no meu povoado, na minha cidade de Guyaramerín, acreditam, a partir de hoje vai ter festa”, descreveu o prefeito da cidade fronteiriça, Ángel Freddy Maimura Reina.

O ministro de Obras Públicas da Bolívia Edgar Montaño Rojas, buscou exaltar a iniciativa do governo Lula de incluir a ponte como sendo mais um projeto do PAC. Ele também buscou reafirmar a união dos dois presidenciáveis. “Se não fosse o presidente Lula e o presidente Lucho, não haveria esse momento”.