“Você ficou doente e correu para o Sírio. E o povão?” – Cabo Daciolo para Ciro Gomes.
1-Mais uma pesquisa e…
Dá-lhe Bolsonaro sobre Haddad. O Instituto Paraná acaba de tirar a nova rodada do forno e mais uma vez “O Coiso”, esfaqueado, no hospital, com colostomia, fazendo vídeo amador e sem poder ir às ruas lidera a disputa. Bolsonaro tem 31% de intenções e Fernando Haddad está 11 pontos atrás, com 20%. Na simulação para segundo turno Bolsonaro está 5 pontos à frente com 44,3% de votos contra 39,4% do Haddad.
A pauta para desconstruir Bolsonaro pelas redes sociais com a ajuda “sem querer querendo” da grande mídia avança. É fácil de ver. Toda noite na TV. Sem falta.
2-Esquemão do Paraná
No Brasil basta puxar uma pena que vem uma galinha. A operação Lavajato na 55ª fase arrastou as asas para o lado da família Richa governador do Paraná descobriu que o rombo descoberto na construção de estradas do estado é bem maior e mais antiga do que se supunha e a operação do MPE do Paraná pegou somente de agora. É coisa antiga.
Quem governou por lá mamou nas tetas de empreiteiras e como não há crime perfeito mesmo que oculto pimba!. Estão nessa os ex-governadores Jaime Lerner e Roberto Requião que antecederam o Richa que agora paga o pato. .
3-Juntando a boiada
Uma ação proposta por PSB, PT, PC do B busca resolver o que fazer com o eleitor que deixou de fazer o cadastramento biométrico. Pela lei, perderam os seus títulos e fim. Mas como soe ocorre na “terra brasilis”, nosso STF pode engatar uma ré e juntar a boiada. São 3,5 milhões de eleitores, hipossuficientes do “bolsa-família” que moram no Nordeste.
Um ministro quase que em apoplexia quer mudar a decisão de “tecnoburocratas do TSE” e resolver com urnas de lona. O que não pode é deixar o “curral” vazio. Marco Aurélio pôs o gibão e chapéu de couro e a norma que se lasque.
4-Pulando do barco
A campanha de Alckmin afunda e o vice de Anastasia do PSDB ao governo de Minas, abriu a porteira para Bolsonaro num evento de campanha: “Nós precisamos, a partir do momento em que eu achar, e o professor Anastasia também achar, que Alckmin não vai realmente ao 2º turno, precisamos dar a mão ao candidato Jair Bolsonaro”.
O vice Marcos Montes do PSD, defendeu o apoio a Bolsonaro porque os números de Alckmin nas pesquisas “não avançam“ e deu a entender que o apoio ocorra já no 1º turno. Foi aplaudido e o evento do Alckmin virou um “pró-Bolsonaro”.
5-Memórias curtas ou sem memórias
“Feridos pela Lava Jato, oligarcas da política nacional pedem voto aos brasileiros como se nada tivesse sido descoberto sobre eles. Apostam na desatenção e no cansaço do eleitor, que começa a enxergar o esforço anticorrupção apenas como mais um assunto chato. As pesquisas de intenção de voto para o Senado indicam que a estratégia deve funcionar. Réus, denunciados e investigados lideram a disputa pelas duas vagas de senador em vários Estados.” Josias de Souza vai fundo na análise. Recomendo a leitura do texto.
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