Na manhã desta quinta-feira (22) o Prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, concedeu uma coletiva de imprensa para se posicionar sobre a operação da Polícia Civil contra a empresa que fechou contrato com a prefeitura da capital de Rondônia para aquisição de 400 mil doses contra a Covid-19.
Segundo a matéria nacional, essa empresa fechou contrato com pelo menos 20 prefeituras do Brasil. A Polícia Civil do RJ afirma se tratar de um golpe. Segundo a Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do RJ, a Montserrat Consultoria, com sede no Recife (PE), dizia ter um lote de meio bilhão de doses do imunizante, a US$ 7,90 (R$ 44) cada uma, mas que jamais seriam entregues.
Hildon Chaves confirmou na coletiva que estará indo para o Rio de Janeiro para buscar mais informações quanto ao inquérito da investigação e posteriormente vim a público passar a situação da operação e das vacinas para a população de Porto Velho.
Questionado se houve prejuízo da prefeitura na aquisição das 400 mil doses da vacina, o prefeito afirmou que não houve pagamento antecipado e que o pagamento iria ocorrer somente após a chegada das doses na capital.
‘A prefeitura de Porto Velho não está correndo risco com as finanças’, afirmou Hildon Chaves.
De acordo com Hildon, a prefeitura recebeu cerca de 190 mil seringas que seriam utilizadas para o planejamento da vacinação em Porto Velho e que foram custeadas por iniciativa privada no valor de 60 mil reais.
O prefeito informou ainda que antes de fazer o pedido para as 400 mil doses, a prefeitura foi investigar e buscar informações sobre a empresa na qual seria feito o pedido, e que não encontraram nada de errado na instituição.
‘Sempre houve cautela na aquisição das vacinas’, concluiu o Prefeito.