Nueva Esperanza, PANDO (BO) – Apesar da grande vantagem em relação aos opositores nas eleições gerais em 2020, nas municipais, o Movimento Ao Socialismo (MAS), partido do Ex-Presidente Evo Morales e do atual, Luiz Arce, vem somando acusações de supostas fraudes nos pleitos nas Províncias entre eleitos e não eleitos às Prefeituras da própria agremiação socialista.
É o caso desta Província, a 80 quilômetros de Guayaramerin, no Departamento (Estado) Beni, em que a ex-prefeita Margarita Jimenez (MAS) foi eleita à Assembleia Legislativa de Cobija sob um cenário gigantesco de denúncias de supostas fraudes em urnas da Comunidade Israelita (Arca De Noé) – que dá acesso ao distrito de Arara, no lado rondoniense por via fluvial dessa dupla divisa.
Por conta disso, em vídeo produzido por membros de uma célula campesina do mesmo Partido governista foi enviado à La Paz denunciando a Margarita Jimenez por 'fraude e compra de votos' de eleitores nas províncias de Guayaramerin e Riberalta (Departamento Beni). Em documento que mostra o entra e sai de pessoas em comércios locais, onde deveriam funcionar sessões sob a responsabilidade do Tribunal Eleitoral do país.
Segundo lideranças campesinas de Grand Cruz e Nueva Esperanza, 'restou aquém denunciou a fraude a prisão de dois partidários levados em helicóptero para prisões de La Paz, acusados de atearem fogo nas urnas instaladas nos comércios'. Disseram, ainda, que, a Alcadeleza, também, viria perseguindo filiados ao Movimento Ao Socialismo (MAS) que exigem a renúncia da Alcadaleza de Nueva Esperanza (Prefeita). Além da anulação dos votos que obteve para Assembleísta (equivalente no Brasil ao posto de Deputada Estadual). Documento nesse sentido foi encaminhado à Corte de Justiça Eleitoral, em na Capital do País.
Oito militantes do Partido Governista (MAS), considerados de grande influência no movimento sindical e campesino boliviano do Departamento (Estado) de ao menos 15 Províncias (Nueva Esperanza, Villa Nueva, Santo Mercado, Santa Rosa Del Abunã, San Pedro, Ingavi, Gonzalo Morena, San Lorenzo, El Sena, Conquista, Puerto Rico, Filadelfia, Bol Pedra, Por Venir e Cobija), depois das ameaças da ainda Alacadeleza Margarita Jimenez, passaram a viver e morar na floresta temendo serem presos pela Guarda Nacional e da Base Naval, à margens do Rio Madeira.
O documentário revela habitantes de províncias vizinhas 'votando em urnas instaladas em lojinhas de venda de tecido, em Gran Cruz, cujos fiscais do MAS ainda exigem cédulas de votação ao cinegrafista que flagrou toda a movimentação', afirmam lideranças governistas de células políticas locais.
Em linhas gerais, dois dos grupos militantes 'foragidos' e que se refugiaram no lado brasileiro do distrito de Araras, município de Nova Mamoré, em parte do Sul e Oeste do Estado, disseram ao Jornalismo de o NEWSRONDÔNDIA, que, aqui, esperamos que a sociedade nacional brasileira faça chegar ao Alto Comissariado Para Refugiados da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Comissão Interamericana de Direitos da OEA (Organizados dos Estados Americanos) o que, hoje, está acontecendo conosco e com opositores dentro do Partido de Evo Morales e de Luiz Arce, este Presidente da Bolívia'.
O caso, ao que parece ainda não foi considerado pelas autoridades eleitorais na Capital La Paz, nem pelo Judiciário boliviano. Ao contrário, porque a ainda a Alcadeleza (prefeita) Margarita Jimenez, 'até aqui, vem tendo do nosso partido apoio e surpreende, até mesmo, os habitantes das províncias de Grand Cruz e Nueva. Ela, segundo militantes do Partido Governista, 'vem revertendo à situação'.
Neste domingo 21, ocorrem apenas eleições em algumas províncias afetadas pelo sequestro e queima de urnas na Província de Gran Cruz, que também, afetaram, grandemente, a apuração dos votos para a eleição de prefeito (a) em Nueva Esperanza. O resultado do pleito, nessas duas Províncias, segundo porta-voz do grupo que se refugiou no Brasil, 'caso as forças de segurança não intervenham na vontade do povo, deve ser anunciado durante meio da semana que vem'.