FRASE DO DIA:
“Ninguém está livre de coice de burro e pedrada de doido”. – Renan Calheiros sobre Marun
1-Luto no dia do trabalho…
A curva do desemprego é quase uma reta. O índice chegou a 13,1% no primeiro trimestre do ano. Já são 13,7 milhões de desocupados nas ruas pelos dados do IBGE saídos da pesquisa Pnad.
Como falar de salário mínimo ou de festa? E mais: o Brasil quer o seguro desemprego para dar um jeito no “beiço” que o BNDES levou dos velhos amigos da “izquierda”. É a treva!
2-Há vaga (só para vices eventuais)
Temer viajaria para a Ásia. É bom para o Brasil quando a crise viaja ou tira férias. Ocorre que Temer é um vice efetivo e quando ele sai, para a “república das bananas” não ficar acéfala, um vice assume o posto para nada fazer.
Mas como Temer precisa que o Congresso autorize o remanejamento de verbas do seguro-desemprego para cobrir o calote de R$1,3 bilhão de Moçambique e Venezuela, vai ficar. Pior para o Brasil…
3-Sobre o calote aí de cima
O BNDES e bancos brasileiros bancaram obras tocadas por empresas brasileiras em países “amigos”. Venezuela e Moçambique atrasaram ou não pagarão parcelas do financiamento de tais obras num total de R$ 1,3 bilhão.
O Brasil é o avalista e claro, irá pagar o rombo para não ficar sujo na banca internacional. Parte da grana está disponível no FGE – Fundo Garantidor à Exportação e o Brasil tem até terça-feira para não ir limpar a barra. E sobre Moçambique e a Venezuela? Bem, aí são outros quinhentos. E creiam, para entregar essa ajuda toda, quem mamava nas empreiteiras do Brasil, levou o $eu. Está aqui a porta da caixa preta do BNDE$.
“Tanto a eficácia do teto dos gastos, quanto a adesão à lei fiscal conhecida como a regra de ouro podem estar em risco”, diz um economista. A respeitada Bloomberg reforça: “Com sucessivos déficits fiscais desde 2014, e com perspectiva de voltar ao azul apenas em 2022 ou 2023, segundo dados da atual equipe econômica, a população brasileira terá sofrido com uma década no vermelho, além da queda dos investimentos”. O Brasil parece um bêbado na rua. Ninguém sabe se está indo para casa ou voltando pro bar pra outra lapada da “marvada”.
5-Alerta amarelo
O déficit primário consolidado no setor público brasileiro bateu R$ 25,135 bilhões encerrando março. Apesar de recorde no período, está dentro dos números esperados e isso deixa o país na condição de cumprir a meta fiscal deste ano.
O resultado é fruto da performance da União, BC e Previdência que foi negativo como divulgou o BC hoje. Na semana passada, o Tesouro informou que o rombo recorde foi influenciado pela estratégia do governo de adiantar o pagamento de precatórios. Cobertor curto é assim: quando cobre a cabeça descobre os pés.
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