O uso de aplicativos que ajudam a espionar a vida do crush, namorado ou cônjuge aumentou 35%. O estudo foi feito pela empresa de cibersegurança Kaspersky, que ouviu mais de 37 mil pessoas e comparou a utilização do recursos tecnológico nos anos de 2018 e 2019.
Geralmente pago, esse tipo de serviço permite vigiar a localização do parceiro, o histórico de navegação, as mensagens SMS enviadas e recebidas e até conversas trocadas em redes sociais, como o WhatsApp.
Com o nome de “spousewares”, eles fazem parte de um tipo de tecnologia chamada de “stalkerwares”. Mais que serem usados por pessoas ciumentas, podem ter funções antiéticas e até criminosas, como roubo de informações bancárias. Por isso, são proibidos em diversos países.
No Brasil, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, desde agosto, um projeto de lei (PL) que torna crime qualquer tipo de prática de stalking, independentemente de ela acontecer na internet ou offline. O texto, atualmente, está em tramitação na Câmara dos Deputados.