O governo de Rondônia tem modernizado a segurança pública com investimentos significativos em ciência forense. A ampliação do banco de dados genéticos e a aquisição de tecnologia avançada têm possibilitado a resolução de crimes antes arquivados, trazendo mais precisão às investigações. O avanço da tecnologia forense tem sido um marco na segurança do estado. Um exemplo disso foi a elucidação de um caso de estupro ocorrido em Vilhena, em 2016, graças à modernização dos laboratórios periciais.
Solução do caso
A identificação do suspeito só foi possível por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), ferramenta que tem transformado a investigação criminal no Brasil. O homem já cumpria pena por outros crimes em São Paulo, o que demonstra a eficácia do sistema integrado de perfis genéticos.
O cruzamento de dados foi realizado pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), através do Instituto de DNA Criminal, em Porto Velho. Considerada uma das unidades mais modernas da Região Norte, essa estrutura tem sido essencial para solucionar crimes antigos e garantir justiça.
O superintendente da Politec, Domingos Sávio, destacou a importância dos investimentos na área. “O DNA forense não apenas ajuda a esclarecer crimes do passado, mas também impede que criminosos reincidentes permaneçam impunes. Essa tecnologia é fundamental para garantir que a verdade prevaleça e que as vítimas tenham justiça.”
Investimentos
O governador Marcos Rocha reforçou que investir em tecnologia é essencial para um estado mais seguro. “Com equipamentos modernos e profissionais capacitados, garantimos precisão científica e fortalecemos a segurança da população”, afirmou.
Já o secretário de Segurança, Defesa e Cidadania, Felipe Vital, destacou o impacto dos avanços forenses. “A ciência forense deixou de ser apenas um suporte e se tornou protagonista na solução de crimes. O caso de Vilhena é a prova de que um trabalho bem estruturado e integrado pode trazer respostas, mesmo depois de anos.”
DNA forense
A genética forense tem sido uma aliada poderosa no combate ao crime, permitindo identificar criminosos e esclarecer casos em todo o país. O caso de Vilhena demonstra como a integração entre estados e o uso de bancos genéticos ajudam a evitar a impunidade, garantindo investigações mais justas e precisas. Além disso, essa tecnologia também pode inocentar suspeitos injustamente acusados, reforçando a credibilidade do processo investigativo.