Por redação
com informações https://butantan.gov.br/
A varíola dos macacos (Mpox), também conhecida como varíola M, é uma zoonose silvestre que normalmente ocorre em regiões florestais da África Central e Ocidental. Porém, relatos de casos na Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália estão causando preocupação em autoridades de saúde mundial, sugerindo uma possível transmissão comunitária do vírus, sem relação com as regiões africanas endêmicas.
fonte: www.poder360.com.br
Em 2021, houve nove casos confirmados de varíola dos macacos no Reino Unido, seis sem relação com viagens. Em Portugal, mais de 20 casos confirmados, e na Espanha, pelo menos 30. Há, ainda, pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, França e Austrália.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados e lesões na pele.
Historicamente, a vacinação contra a varíola comum mostrou ser protetora contra a varíola dos macacos. Embora exista uma vacina e um tratamento específico aprovados, ainda não estão amplamente disponíveis. Para prevenir a doença, é recomendado evitar contato com animais doentes e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a mudança do nome da varíola dos macacos para "varíola M" em resposta a pedidos de países, comunidade científica e sociedade civil para evitar associações racistas e estigmatizantes ao antigo nome. A campanha de vacinação contra a doença já começou no Brasil, com 46 mil doses disponibilizadas para o público-alvo.