Autor: Emerson Barbosa
Com o Plano de Eliminação da Malária, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS), o órgão busca reduzir os registros da doença em menos de 68 mil até 2025.
Outra preocupação da pasta é zerar as mortes causadas pela doença transmitida pela fêmea infectada do mosquito transmissor ‘anopheles”. Outra expectativa é que o país não tenha mais mortes por malária até 2030, zerando as ocorrências.
Levantamento do MS, aponta que 99,9% dos eventos de malária vistos em 2021 foram comprovados na Região Norte, local da floresta Amazônica. Um exemplo são os municípios de Porto Velho (RO) e Candeias do Jamari, com 2.489 de casos até o momento. O estado encerrou o ano passado com 14.359 eventos da doença. Este ano, os 3.597 episódios já superam em 20% o número de 3.305 registros de agora.
No cenário brasileiro, 33 municípios dos sete estados concentram sozinhos os 80% dos episódios “autóctones” com 137,8 mil registros.
Desde 1939, o governo brasileiro tenta erradicar a malária do mapa das doenças prescritas no calendário nacional como ameaça a população.
A pasta ressaltou durante o encontro de lançamento ocorrido este mês com o ministro da saúde Marcelo Queiroga, que investiu R$ 20 milhões desde 2020 como forma de prevenção e controle da malária.
A malária pode ser transmitida por quatro tipos de Plasmodium sendo que o P. falciparum e o P. vivax são os com maiores ocorrências no Brasil. O Plasmodium. falciparum é apontado como o maior responsável pelos episódios graves.