Após uma eleição de 1º turno em que a maioria dos partidos apoiou a candidatura de Mariana Carvalho, do União Brasil, 23 das 24 cadeiras da câmara municipal foram conquistadas por vereadores que eram seus aliados de primeira hora. Além disso, a ex-candidata terminou o 1º turno como a mais votada.
No entanto, li em várias colunas de política e conversei com muitas pessoas nos bastidores do poder, além de observar o apoio dado à ex-candidata Mariana Carvalho, que começou a se esvaziar, com algumas dessas alianças migrando para o lado de Léo Moraes, o prefeito eleito no 2º turno, que governará Porto Velho pelos próximos quatro anos.
Demorei um pouco para escrever este texto sobre as eleições de 2024, refletindo e analisando o que realmente ocorreu neste processo municipal.
Vi e ouvi coisas que me surpreenderam, com aspectos positivos e negativos da campanha eleitoral. Na campanha do prefeito eleito, Léo Moraes (Podemos), houve tentativas de conquistar meu apoio, embora eu soubesse que não votaria nele, e sim na ex-candidata Mariana Carvalho, do União Brasil.
Ainda assim, como democrata, respeito a democracia e o resultado das urnas. Porém, percebi que “o candidato do povo” se mostrou mais alinhado à esquerda do que ao centro, aliando-se ao PT, PSB e MDB — uma aliança que o prefeito eleito não deixou clara com esses partidos durante a campanha.