Na tarde desta quarta-feira (14), em meio ao burburinho habitual da Câmara dos Deputados, o plenário silenciou para ouvir um discurso que prometia ser contundente. O Deputado Federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO), conhecido por sua postura firme, subiu à tribuna e fez um pronunciamento que ecoou pelos corredores do Congresso Nacional.
Com a voz carregada de preocupação e um olhar sério, Chrisóstomo trouxe à tona um tema que, segundo ele, ameaça à própria essência do Estado Democrático de Direito no Brasil. Suas palavras eram direcionadas as noticias sobre os excessos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, mais especificamente, ao ministro Alexandre de Moraes. “A justiça precisa ser justa”, começou o deputado, deixando claro que, na sua visão, algo estava profundamente errado na condução dos trabalhos do TSE que saíram na imprensa.
Chrisóstomo não mediu palavras ao criticar o que chamou de “excessos” do Judiciário. Ele apontou que o princípio da legalidade, tão fundamental para o funcionamento da administração pública, estava sendo desrespeitado. “Quando um juiz ultrapassa os limites de sua competência constitucional, ele compromete a confiança que o povo deposita no sistema de justiça”, afirmou, referindo-se a investigações conduzidas contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A preocupação do Coronel Chrisóstomo (PL/RO) não se limitou a questões técnicas ou jurídicas. Havia em suas palavras um tom quase pessoal, como se falasse diretamente ao cidadão comum, aquele que espera que a justiça seja cega, mas nunca injusta. “O que estamos vendo é uma insegurança jurídica que traz enormes prejuízos ao Brasil. Não podemos permitir que a justiça se transforme em instrumento de perseguição política”, disse o parlamentar, com a voz firme.
Ao longo de seu discurso, Coronel Chrisóstomo (PL/RO) mencionou também que o judiciário estava, em sua opinião, transformando o TSE em uma arena política, ao invés de um tribunal eleitoral imparcial. Essa “personalização da justiça”, como ele chamou, levantou sérias dúvidas sobre a imparcialidade das decisões tomadas no âmbito do TSE.
O momento mais enfático de sua fala veio quando ele apelou ao Senado Federal, o órgão responsável pelo controle externo do Judiciário. Com uma expressão de quem carrega um peso nas costas, Chrisóstomo pediu que o Senado olhasse com atenção para as ações de Alexandre de Moraes. “É preciso que o Senado cumpra seu papel e garanta que a justiça seja aplicada de forma justa e equânime. Estamos falando da confiança de um país inteiro”, destacou deputado Coronel Chrisóstomo (PL/RO).
No final, seu discurso foi um chamado à reflexão. “A justiça deve ser cega, mas não surda ao clamor por imparcialidade e respeito à lei”, concluiu, olhando diretamente para os colegas parlamentares. Havia um silêncio no plenário, como se suas palavras ainda reverberassem no ar, marcando um momento de introspecção coletiva.
O deputado desceu da tribuna com o semblante de quem havia dito o que precisava ser dito. Seu discurso deixou uma marca naquele dia na Câmara, trazendo à tona um debate sobre os limites e responsabilidades do Judiciário em tempos de polarização política. Para Coronel Chrisóstomo (PL/RO), a justiça precisa ser justa — e essa foi a mensagem que ele quis deixar clara.