Na sessão desta terça-feira (13) da Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados, o clima esquentou quando o Deputado Federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO) sugeriu que o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, renunciasse ao cargo. A crítica do parlamentar veio após Silveira tentar justificar o aumento das tarifas de energia elétrica no país, especialmente em Rondônia, estado que Chrisóstomo representa.
Durante a sessão, o ministro afirmou que o governo “não aceitará ser pai da conta de luz mais cara do mundo” e ressaltou que as propostas para incentivar fontes de energia renováveis são legítimas, mas que o Congresso precisa considerar novas formas de financiamento para o setor. Silveira ainda destacou que o desenvolvimento energético brasileiro já alcançou a marca de R$ 40 bilhões, mas que a falta de limites impostos anteriormente, numa crítica velada ao governo Bolsonaro, resultou nos aumentos que o consumidor final vem enfrentando.
O Deputado Federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO), no entanto, não se convenceu com as explicações do ministro. O parlamentar criticou o fato de Rondônia, um dos maiores produtores de energia do Brasil, enfrentar uma das tarifas mais elevadas do país. Ele também lamentou as críticas de Silveira ao governo Bolsonaro, argumentando que o ministro deveria focar nos problemas atuais de sua pasta em vez de repassar responsabilidades para as agências reguladoras.
“Minha sugestão, se o senhor não quer ficar conhecido como o ministro que deixou o Brasil com a energia mais cara do mundo, peça para sair”, disparou Chrisóstomo durante a sessão, sugerindo a renúncia de Silveira.
A declaração do Deputado Federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO) reflete a crescente insatisfação com o cenário energético no país, especialmente em estados como Rondônia, que, apesar de seu potencial produtivo, enfrenta altos custos na conta de luz.