Uma acertada ação das forças policiais do país conseguiu, enfim, recapturar hoje (04), Deibson Cabral Nascimento (33) e Rogério da Silva Mendonça (36), foragidos desde o mês de fevereiro deste ano do Sistema Prisional de Segurança Máxima de Mossoró (RN). A dupla natural do Acre estava em solo paraense, na cidade de Marabá, quando foram surpreendidos pelas Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal.
Após a repercussão do caso, o governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou em entrevista concedida na tarde dessa quinta-feira que a dupla estava a caminho de Rondônia. Os fugitivos passaram pela Ilha de Mosqueiro, no Pará, e seguiram até Marabá. Mas, o foco dos dois, que são integrantes de organização criminosa que atua no país, era cruzar as fronteiras do Brasil com a Bolívia.
Inquérito da Polícia Federal apontou que os dois receberam ajuda de uma rede de apoio mobilizada pelo Comando Vermelho, facção criminosa da qual eles eram filiados no Acre. Os dois atravessaram três Estados (Ceará, Piauí e Maranhão) para chegar até o Pará. Os capturados estavam a 1.641 km de distância do presídio de segurança máxima de Mossoró. Ao todo, estiveram ‘livres’ por 51 dias.
Na ação de hoje, as polícias apreenderam um fuzil AR-15, dois carregadores de munições cheios e oito celulares com os fugitivos, e afirma que eles planejavam deixar o Pará quando foram capturados.
Vale lembrar que Deibson cumpria pena de 81 anos de prisão. Conhecido como Tatu, ele tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes como tráfico de drogas, organização criminosa e roubo por assalto a mão armada. Já Rogério foi condenado a 74 anos de prisão e responde a mais de 50 processos. Conhecido como Martelo, ele tem uma suástica tatuada na mão e é acusado de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.