A medida garante a renegociação para operadores da bovinocultura de Rondônia e mais seis estados do norte que tenham contratos de crédito rural vinculados aos programas de investimento agrícola do BNDES e às linhas de financiamento dos fundos constitucionais.
A renegociação vai ser válida para agricultores em adversidades climáticas ou em dificuldades de comercialização em função da redução dos preços de mercado. Além do modal da bovinocultura, também vão ser beneficiados produtores de soja, milho e leite em diferentes estados brasileiros. O impacto financeiro da reestruturação, caso todas as parcelas elegíveis sejam prorrogadas, está estimado em R$ 3,2 bilhões, distribuídos entre 2024 e 2030.
A medida da renegociação vinha pautando discursos do Senador de Rondônia, Jaime Bagattoli (PL). Nas redes sociais, ele enfatizou que o anúncio deve socorrer, num primeiro momento, muitos produtores rurais.
“Desde o ano passado eu já vinha discutindo com membros do governo e do setor produtivo a situação das dívidas do crédito rural. Agora, nós temos esse anúncio do CMN que deve socorrer, num primeiro momento, muitos produtores rurais, apesar de eu acreditar que, no caso de Rondônia, essa medida deveria também valer aos produtores de grãos e até de leite. No mais, fiquem atentos aos prazos finais com os bancos: DIA 31 DE MAIO”, lembrou Jaime.