Há três meses, o empresário Daniel M. M, de Alta Floresta D’Oeste já tinha sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) em primeira instância. A defesa recorreu da decisão, mas a instituição manteve a sentença contra o réu.
O crime? Ele, segundo investigação da Polícia Federal (PF) pressionava seus funcionários para votar no ex-presidente Bolsonaro, inclusive um vídeo que o comerciante aparece dando as coordenadas para os contratados, serviu de prova conclusiva para a ação condenatória.
O homem na postagem ameaça os funcionários de demissão, caso não votassem no ex-presidente. Vale lembrar que Bolsonaro é agora inelegível e pode ser preso a qualquer momento após ser apontado como mentor de um golpe de Estado.
O TRE-RO apurou que o empresário passou a comprar os funcionários por meio de práticas consideradas criminosas no processo eleitoral brasileiro. Em uma delas, o homem promete “churrasco e folga, caso Bolsonaro que concorria à reeleição de 2022, ganhasse o pleito.
Ele também ameaçou com demissão quem votassem no atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que está em seu terceiro mandato. O problema é que ao ser gravado, o empresário construiu provas contra si. A Corte estabeleceu uma sentença de um ano de prisão, que poderá ser convertida no pagamento de cinco salários. Também 10 dias-multa, no valor de um terço do salário atual.