Membro da CPI da Covid-19 no Senado Federal, o senador Marcos Rogério (DEM) repercutiu de forma negativa, como já se esperava, a aprovação do relatório redigido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O dispositivo foi aprovou nesta terça-feira (26) por 7 votos a 4.
O documento de Calheiros possui 1.289 páginas e responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro por considerar que ele cometeu pelo menos nove crimes. A CPI encerra após longos seis meses pedindo o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.
Vice-líder do Governo no Congresso Nacional, o senador rondoniense Marcos Rogério usou as redes sociais para manifestar sobre a aprovação. "A CPI prestou um desserviço ao Brasil quando aprovou como relatório uma grande fake news processual, que vai servir, apenas, ao jogo político. Qualquer jurista comprometido com a verdade e com o devido processo legal não levará a sério o relatório de Renan Calheiros!", comentou.
É um fim melancólico de uma CPI que desde o início se dedicou a um trabalho avesso ao seu objeto de criação. O intuito era investigar, mas, ao invés disso, a #CPIdaCovid manipulou a ciência, a verdade e os fatos. Dia triste para o Brasil e, sobretudo, para as vítimas da Covid-19! pic.twitter.com/PjdAIOwTeT
— MARCOS ROGÉRIO (@MarcosRogerio) October 27, 2021
Rogério disse ainda que "É um fim melancólico de uma CPI que desde o início se dedicou a um trabalho avesso ao seu objeto de criação. O intuito era investigar, mas, ao invés disso, a #CPIdaCovid manipulou a ciência, a verdade e os fatos. Dia triste para o Brasil e, sobretudo, para as vítimas da Covid-19!".
Não é tarde pra lembrar, nós tínhamos outra alternativa! Ao invés de um parecer manco, poderíamos ter um texto que desse resposta aos brasileiros, sobretudo às famílias das vítimas da Covid-19, que tiveram suas vidas ceifadas devido aos desvios de recursos destinados a pandemia. pic.twitter.com/AeDChmSIFk
— MARCOS ROGÉRIO (@MarcosRogerio) October 27, 2021
O parlamentar apresentou um relatório paralelo que, em tese, tira a responsabilidade total do governo federal, mais precisamente do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) sobre os gastos durante a crise sanitária, a maior da história do Brasil.