A baixa taxa de imunização dos rondonienses contra o Covid-19 foi um dos assuntos abordados pelos deputados na sessão de hoje (08), da Assembleia Legislativa (ALE-RO). Ao menos dois parlamentares acreditam que a posição pífia de Rondônia no ranking da imunização se deve a questão de falha na comunicação entre as prefeituras e o Ministério da Saúde (MS).
O médico e deputado, Dr. Neidson (PMN), deu visibilidade ao ranking que mostra a posição de Rondônia em relação às outras unidades da federação que seguem com números mais altos de imunização. Segundo ele, Rondônia fica na frente apenas do Acre, com 7%. Ou seja, é a segunda unidade do país que menos vacinou, até o momento, a população.
“Eu não sei se é falta de informação dos municípios ou se realmente não estão vacinando (…) Eu acredito que isso não seja uma realidade, não seja real esse número. Eu acredito que seja mais questão de dificuldade das prefeituras em repassar as informações no sistema”, declarou.
Quem também acredita nesta hipótese é o deputado Chiquinho da Emater (PSB). “Os números ainda estão muito baixos. Realmente não devem ser informados pelos municípios. Isso vem prejudicando o Estado de Rondônia em termos de Brasil”, concordou.
Para elevar os números, o deputado Neidson aproveitou para sugerir à Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) que massifique campanhas entre as prefeituras com o intuito de informar corretamente os dados sobre a imunização no sistema do Ministério.
Por fim, ele exaltou que uma ação realizada no interior possibilitou a vacinação de várias pessoas graças a parcerias. “No último final de semana, o Governo fez uma parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim onde foram aplicadas cinco mil doses. São cinco mil pessoas que já foram imunizadas e podem ter a chance de diminuição de uma infecção grave. Essa ação é válida e deve ser estendida aos outros municípios”, frisou.