Uma fatalidade marcou um rodeio em Nova Ubiratã, Mato Grosso, no último sábado (5), quando o peão J. T., de 20 anos, foi violentamente atingido por um boi durante sua apresentação. O jovem, apesar da pouca idade, era experiente nas arenas, mas não resistiu aos ferimentos após ser lançado ao chão e pisoteado pelo animal. A tragédia, testemunhada por dezenas de espectadores, comoveu a comunidade e a organização do evento, que prestou homenagens ao competidor.
O rodeio, uma tradição popular no Brasil, especialmente no Centro-Oeste, é uma atividade de alto risco. Mesmo com o uso obrigatório de coletes e capacetes, a imprevisibilidade e a força dos animais podem resultar em acidentes graves e fatais. A morte de J. T. trouxe à tona o debate sobre a necessidade de reforçar as normas de segurança nas arenas.
Entidades de proteção aos peões têm reivindicado maior rigor na fiscalização e aprimoramento dos protocolos de emergência, reacendendo a discussão sobre os limites entre cultura, lazer e segurança nesse tipo de evento.
A notícia da morte de J. T. gerou comoção nacional, com homenagens em redes sociais e eventos de rodeio. A comunidade de Nova Ubiratã transformou a arena em um local de luto, e colegas e a equipe técnica prestaram tributos ao peão. Amigos de J. T. afirmam que sua paixão e coragem serão lembradas.
O incidente também levantou questões importantes sobre a segurança em rodeios, a responsabilidade dos organizadores em casos de negligência e a possibilidade de futuras restrições à prática, que, embora legal, enfrenta resistência de grupos de proteção animal.
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