Após entrevistar o autônomo José D. P., de 60 anos, conhecido como “Bolívia”, morador da cidade de Colorado do Oeste há 30 anos, a reportagem chegou a publicar a possibilidade de o corpo encontrado ontem na zona rural ser do filho dele, Andervan G. P., de 22 anos, que usa o sobrenome “Valkmer” nas redes sociais.
A poucos Instantes, o cunhado de Andervan, que foi ao necrotério fazer o reconhecimento do corpo trazido para Vilhena, revelou que a desconfiança de “Bolívia” não se confirmou. O motorista de 31 anos não encontrou as duas tatuagens que poderiam identificar o cunhado: a letra J (em homenagem ao pai) num dos pulsos e uma “carinha” desenhada no tornozelo esquerdo.
O cadáver trazido para a necropsia em Vilhena tem várias tatuagens, inclusive o nome “Jorge” escrito no antebraço e uma estrela na “batata da perna” (panturrilha). O caminhoneiro também apontou que a roupa que o rapaz estava usando não pertence ao cunhado.
Mesmo o morto estando bastante descaracterizado pelos dias exposto ao sol e ao sereno, o familiar não viu qualquer semelhança entre Andervan e o desconhecido. A foto dos trajes que vestiam a vítima do suposto crime foi cedida pelo caminhoneiro ao site para ilustrar esta reportagem.
Com a reviravolta no caso, a Polícia Civil de Colorado do Oeste, que investiga o aparente assassinato, terá que submeter o material coletado no corpo a exames de laboratório, já que familiares de outros desaparecidos ainda não procuraram as autoridades para fazerem o reconhecimento.