Uma moradora do Parque São Paulo, em Vilhena, acionou a Polícia Militar, na véspera do aniversário, e denunciou ter sido agredida pelo marido. O acusado de 37 anos confirmou que ele e a companheira tiveram um desentendimento, mas negou a agressão.
Segundo apurou a reportagem, depois de receber a informação de que havia uma mulher gritando por socorro no meio da rua, a guarnição da PM foi ao local indicado na chamada de emergência e encontrou a suposta vítima de violência doméstica.
Após a mulher apontar a casa onde estaria o agressor e contar aos militares que ele mantinha uma arma de fogo na residência, a guarnição entrou no imóvel acompanhada pela denunciante, que mostrou o revólver calibre .32 escondido dentro de uma máquina de lavar roupas, porém sem munições.
A autora da denúncia disse que o homem lhe dirigiu xingamentos como “vagabunda, prostituta” e depois a jogou no chão. Após bater a cabeça, a vítima apresentava vermelhidão no rosto. Ela também revelou que o copo quebrado, encontrado na casa, tinha sido atirado no chão pelo denunciado.
Uma menina de apenas 10 anos, fruto de um relacionamento anterior do homem, mas que mora com ele e a madrasta, teria testemunhado as agressões. Ela foi conduzida junto com os dois, mais a arma de fogo, até a Unisp, onde o acusado recebeu voz de prisão.