Em apenas sete meses de 2024, o governo boliviano apreendeu pouco mais de 30 toneladas de pasta base de cocaína. Além disso, entre as apreensões estão maconha e cloridrato de cocaína. As operações ocorreram em todo o país, conduzidas pela Força Especial de Combate ao Narcotráfico (Felcn) sob o governo de Luiz Arce.
As informações foram repassadas pelo ministro Eduardo Del Castillo Del Carpio. Segundo ele, “as apreensões significam 61,2% de tudo que foi confiscado no ano passado, atingindo uma maior quantidade de entorpecentes que seriam produzidos, consumidos e enviados para o exterior”.
Del Castillo comparou as operações com as do governo do ex-presidente Evo Morales e afirmou que o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) informou que, de um total de 50,15 toneladas de cocaína e maconha notificadas no país, 48,5 toneladas foram validadas.
As apreensões no país andino impressionam pelo volume. Há poucas semanas, numa única ação policial ocorrida no município de Puerto Suárez, no estado de Santa Cruz, vizinho a Rondônia, foram apreendidas 1.100 toneladas de drogas. Além disso, o governo tem destruído seguidamente carregamentos de drogas, bem como pistas clandestinas construídas em fazendas.
Nos últimos cinco anos, 12 mil pessoas envolvidas com o tráfico de drogas no país foram presas. As apreensões envolveram 192 aviões de pequeno porte. “O país também contabiliza a destruição de mais de 119 laboratórios de cristalização de cocaína e 3.200 fábricas de pasta de cocaína, a maioria localizada nos arredores de Cochabamba”, informou o ministro.