O dono da residência entrou correndo ao notar a viatura, mas foi impedido pelos policiais de trancar o portão. Dentro da casa foram encontradas oito pessoas, sendo cinco menores de idade. Também havia um bebê de um ano, descalço, sujo e assustado, assistindo o grupo consumir drogas.
Quando a guarnição vistoriava a residência, o dono arremessou o próprio celular no chão e destruiu tela do aparelho. Apurou-se depois que o equipamento era usado para vender drogas pelo sistema delivery e também para acionar o motoboy que fazia as entregas.
Dentro do quarto, foi encontrado um rapaz ajeitando uma grande quantidade de maconha em uma mala de viagem. Após a pesagem da maconha, a polícia comprovou que o carregamento, aparentemente trazido de ônibus do Paraguai, somava 17,450 kg.
Ainda no quarto havia duas máquinas de cartão e 07 (sete) de álcool, que segundo informado por um dos suspeitos, estavam sendo usados para manipular a maconha e transformá-la em haxixe, além de quatro balanças de precisão, sendo este material apresentado na UNISP.
Ao justificar a grande quantidade de aparelhos eletrônicos encontrados na casa, a esposa do rapaz que aparentava ser o chefe do tráfico alegou que ele pretendia deixar a atividade ilegal e abrir uma loja que venderia aquele tipo de equipamento.
Ao apresentar na UNISP todos os envolvidos na ocorrência e o material apreendido (incluindo dois revólveres, ambos sem registro e com numeração raspada, além de munições), a guarnição acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso, já que havia adolescentes e até um bebê implicados.