O suspeito do crime, marido da vítima, foi encontrado esfaqueado no entorno da cidade e passou por cirurgia no Hospital Regional de Vilhena. Dias depois, ele recebeu alta médica e foi transferido para a Cadeia Pública, onde permanece desde então.
Na última quarta-feira, 08, foi feita a reconstituição do crime, ação acompanhada pelo delegado responsável pelo caso e pelo advogado Jacier Dias, que representa a família da vítima. A reconstituição aconteceu no mesmo horário do assassinato, antes das 6h daquela data fatídica. O acusado não compareceu ao evento no bairro 5º BEC.
Segundo apurou a reportagem, o carro do suspeito foi usado na “encenação”, já que ele disse que, após a morte da mulher, os dois assassinos o colocaram no veículo e saíram da casa. Os supostos criminosos ficaram no banco de trás, armados com faca e revólver, segundo a versão do acusado, que estava na direção.
Um perito da POLITEC mediu a distância entre o pneu e a lataria, para comparar com as imagens da câmera de monitoramento de um mercadinho próximo, que registrou o momento em que o suspeito saía de ré da garagem, na companhia dos dois homens citados por ele, que garante que não sabia que a esposa havia sido morta.
Um policial com peso e altura similares aos do acusado ficou na direção, enquanto outros dois agentes da Civil ocuparam o banco de trás. Ambos tinham peso equivalente ao dos outros dois homens, de acordo com a versão do denunciado. As imagens coletadas no dia do assassinato serão usadas e comparadas com os detalhes obtidos durante a reconstituição.
Como o “molejo” do carro faz com que ele fique mais baixo de acordo com o peso a bordo, a reconstituição revelará se o suspeito saiu de casa sozinho ou se estava acompanhado pelos dois assassinos, como disse em seus depoimentos à polícia.