Um laudo divulgado esta semana pela Polícia Civil, do município de Rolim de Moura (RO), distante 481 KM de Porto Velho apontou que o menino, Wanderson Correia, 10 anos, foi mesmo estuprado. Laudo pericial encontrou vestígios do material genético do suspeito no corpo da criança.
A prova divulgada pelo delegado Daniel Rolffman e sua equipe, acabou desmentindo Paulo C. G. de 40 anos. Durante a prisão, um dia depois ao crime, o homem negou ter mantido relação carnal com o Wanderson.
Outra prova que incrimina Paulo, são imagens captadas do circuito interno de residências por onde o acusado caminhou com a vítima até chegar à casa em que ele possivelmente cometeu o brutal assassinato.
Já preso, Paulo confessou a autoria e relatou que pretendia estuprar a criança, mas houve resistência quando o menino tentou correr. “Chegando no imóvel, ele convenceu a criança que estava com calor e que iria tirar a camiseta. Tirou e em seguida o infrator abaixou a calça, quando a criança se assustou e saiu correndo do imóvel”, explica o delegado.
O homem também confessou que asfixiou a criança com a camisa que a vítima usava. A polícia não divulgou se o garoto foi estuprado ainda com vida.
Paulo tem condenação, justamente por estupro, além de passagens por furto. A Polícia Civil o descreve como um indivíduo frio, e que em nenhum momento mostrou arrependimento pela pratica criminosa.
No dia do crime, o estudante Wanderson Correia, seguia por uma rua do Bairro Cidade Alta, em Rolim de Moura quando foi parado por Paulo César Gomes. O homem teria convencido a criança a seguir com ele até um imóvel com álibi de ajuda-lo na limpeza. Sem saber das pretensões, ele o acompanhou, lá dentro Wanderson seria torturado, estuprado e morto.
A câmera de um imóvel, apreendida pelos investigadores captou vítima e acusado juntos, inclusive o momento em que ambos entram numa casa abandonada e sem muros. Uma hora depois, Paulo deixa o imóvel, já Wanderson seria encontrado um dia depois sem vida.