Seis dias depois do brutal assassinato da Adolescente, Débora Alice da Silva Braga, de 16 anos, Leisaloma Carvalho, adjunta da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida(DECCV) de Porto Velho, segue com a linha de investigação que aponta que Débora, natural do município de Humaitá no Amazonas foi executada por ter sido identificada como uma possível integrante de facção criminosa rival.
A jovem veio a Porto Velho, segundo a Polícia Civil na companhia de uma amiga, depois de receber um convite de um foragido do sistema prisional da capital que ela conheceu pela internet e que vinha mantendo um relacionamento. Não tem informação sobre onde estaria a amiga de Débora durante o transcorrer do fato.
A vítima ficou hospedada na casa do suspeito, que inclusive bancou a viagem dela no residencial Morar Melhor. O local é conhecido por abrigar indivíduos ligados a organismos criminosos e palco de torturas.
O que se sabe até o momento é que Débora foi executada por criminosos por ter sido associada como uma possível integrante da facção criminosa Comando Vermelho.
O corpo da adolescente como pelo menos 20 facadas foi encontrado no sábado (12) numa região de mato no final da Avenida José Vieira Cahula no bairro Teixeirão, na Zona Leste. Boa parte dos golpes atingiu o coração da jovem.
A investigação também aponta que antes da execução, Débora teve os cabelos cortados a faca pelos criminosos. Ainda segundo a delegada, após ser identificada a vítima foi mantida em cárcere, até ser julgada e condenada a morte pelos bandidos.