A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica participou do Encontro da Rede Nacional Escolas Livres – o balanço da rede 2025, realizado entre os dias 26 e 30 de maio, em Fortaleza (CE). Representando a instituição, Andréia Machado, presidente da Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Diversidade Amazônica (ACEMDA) e coordenadora da escola, participou ativamente da programação, que reuniu representantes de 68 escolas livres de todo o país.
O encontro, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), e da Universidade Federal do Ceará (UFC), teve como intuito fomentar a transmissão de saberes e as pedagogias de formação em arte e cultura.
A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica também contou com a participação do sociólogo Marcio Guilhemron, que integrou as atividades do encontro ao lado de Andréia Machado. Marcio contribuiu com reflexões sobre o papel das escolas livres na promoção da cidadania cultural e na construção de políticas públicas inclusivas voltadas para os territórios periféricos e tradicionais como comunidades quilombolas.
Para Andréia Machado, a experiência de participar do Encontro foi enriquecedora e reforçou a importância da articulação em rede. “Estar no encontro da Rede Nacional de Escolas Livres foi uma experiência transformadora. Aprendemos sobre atuação em rede e sobre como a articulação entre diferentes territórios pode fortalecer políticas culturais de base comunitária”, destacou.
Andréia Machado também ressaltou a relevância de discutir os Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas, refletindo sobre o papel das instituições livres de arte na formação cidadã e na democratização do acesso à cultura. Para ela, o evento reforça a luta pela continuidade e institucionalização dessas escolas, reconhecendo seus impactos sociais e econômicos.
“Para a Associação Cultural Diversidade Amazônica, fazer parte dessa rede amplia horizontes e fortalece o projeto da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica e conecta nossas práticas à pauta nacional”, afirmou.
Segundo Andréia Machado, a participação da ACEMDA no encontro reafirmou o compromisso da instituição com a cultura viva, os saberes tradicionais e a construção de políticas públicas voltadas para a inclusão, diversidade e transformação social por meio da arte.
Sobre a Escola
A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica tem como missão capacitar e valorizar culturalmente crianças, adolescentes e jovens de Vilhena e da comunidade quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO). A iniciativa ofertou seis oficinas artísticas e culturais em escolas públicas dessas localidades, abordando temas como fotografia, grafite, teatro, dança afro-brasileira, produção de vídeo documentário e artesanato. A escola é coordenada pela Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Diversidade Amazônica (ACEMDA),e foi selecionada pelo Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, do Ministério da Cultura.