Diante do “inverno amazônico”, que ocorre durante o verão no hemisfério Sul (de dezembro a maio), as chuvas tendem a aumentar. No inverno, porém, o cenário é de precipitações escassas em um período de tempo muito quente.
Essa inversão de estações, realmente confunde, mas é a realidade com base em estudos. Na Amazônia, o verão é chuvoso e o inverno é marcado por estiagem e altas temperaturas. Essa ênfase visa enumerar um período que começa a perder força na Região Norte: o período chuvoso de dezembro a maio. É possível verificar que as chuvas já perderam força, ocorrendo raramente e tendendo a se concentrar mais na região norte de Rondônia, principalmente entre Porto Velho e o sul do Amazonas.
Nesta semana, apresentamos um resumo dos estados que mais devem receber precipitações na região Norte: Amapá, Amazonas, Roraima e o norte do Pará, Acre, Rondônia e Tocantins. Nas outras áreas, segue a tendência de chuvas bastante irregulares. Também alertamos para as chuvas que começam a ficar escassas.
Frente fria
Outro alerta recai acerca de uma frente fria que deverá avançar sobre o Brasil entre os dias 26 e 27. O fenômeno, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) provocará baixas temperaturas influenciadas por um sistema chamado de “anticiclone” que começou a ganhar forma no Chile. Em algumas regiões, entre o Centro-Oeste e o Norte, não se descarta uma queda acentuada dos ponteiros.
Nesta parte do país, espera-se uma redução dos termômetros, mais ao sul do estado, podendo chegar ao Acre e até mesmo ao sul do Amazonas. Em Rondônia, chamamos a atenção para a capital Porto Velho, que deverá ter a menor temperatura oscilando em 18°C, enquanto em Vilhena os termômetros atingirão a marca dos 13°C, podendo baixar ainda mais.
Nesta parte do país, a queda dos termômetros começará a partir do dia 28, com forte acentuação das temperaturas mais baixas nos dias 30 e 31. Entre os dias 26 e 27, estão previstas chuvas de nível 2 para todo o estado. Isso faz parte da movimentação de um sistema de baixa pressão que avança para o Brasil, principalmente vindo do Chile, segundo o Instituto MetSul.
