TERÇA-FEIRA, 24/06/2025

Unesco alerta: desinformação é o maior risco global de 2025 e defende pacto internacional para enfrentá-la

Diretor da Unesco concedeu entrevista exclusiva à Agência Brasil

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - 20

Publicado em 

Unesco alerta: desinformação é o maior risco global de 2025 e defende pacto internacional para enfrentá-la
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A desinformação figura como principal risco global para 2025 e para os anos que estão por vir – à frente das mudanças climáticas, da crise ambiental, dos fluxos migratórios, da violência e do terrorismo.

A avaliação é do diretor-geral adjunto de Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Tawfik Jelassi, que esteve no Brasil na última semana para participar do Seminário Internacional Cetic.br 20 anos – Dados e Análises para um Futuro Digital Inclusivo.

“Os países não estão preparados o suficiente para combater a desinformação. Eles são vulneráveis ​​ao impacto negativo da desinformação, o que é uma questão muito importante. Portanto, sim, a desinformação é o risco global número um hoje e ao longo dos próximos anos e todos os países do mundo precisam agir para combatê-la.”

Em entrevista à Agência Brasil, ele defendeu a regulamentação das redes sociais por todos os países e um pacto global para combater a desinformação no ambiente virtual. Ele destacou, entretanto, que a responsabilidade primária pelo combate às fake news deve ser das empresas de plataformas digitais que têm a obrigação de agir.

“As plataformas digitais são globais. Elas não reconhecem limites ou fronteiras nacionais. Se não unirmos forças por meio de ações globais, não poderemos combater efetivamente a desinformação que acontece nas plataformas digitais”, afirmou.

“Cada país precisa ter uma regulamentação sobre isso. Mas precisamos ter uma abordagem verdadeira porque somente unindo forças internacionalmente é que podemos combater esse risco global. E a tecnologia não conhece barreiras”, completou o especialista que tem doutorado em Sistemas de Informações Gerenciais pela Universidade de Nova York.

Jelassi citou um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que aponta que mentiras se espalham 10 vezes mais rápido que a verdade. “Uma vez que se espalham como fogo, o dano já está feito. Como podemos desfazê-lo? Não podemos. Mesmo que se tente retificar essa informação, o dano já aconteceu. Então, precisamos prevenir, precisamos combater a desinformação.”

A Unesco está organizando uma conferência global em junho para debater temas como inteligência artificial e transformação digital no setor público.

Para Jelassi, é necessário que o setor público acompanhe a transformação digital do mundo oferecendo aos seus cidadãos serviços de melhor qualidade utilizando tecnologias. Para isso, ele defende que os países coloquem como centro das políticas públicas o investimento no desenvolvimento de capacidades e habilidades dos seus recursos humanos.

“Uma questão específica que abordaremos [na conferência] é a construção e o desenvolvimento de capacidades.​ A partir dos nossos estudos, percebemos que, em diversos países, muitos servidores públicos não têm a competência ou o conjunto de habilidades necessárias para ter sucesso na transformação digital. Acreditamos que isso esteja no cerne de uma ação governamental.”

Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista.

Agência Brasil: O senhor disse, certa vez, que um dos desafios e oportunidades mais importantes da nossa era é transformar tecnologias digitais em uma força para o bem. Como tem funcionado o trabalho que a Unesco realiza no sentido de contribuir para essa questão?

Towfik Jelassi: A tecnologia, de certa forma, é neutra. As pessoas podem usá-la de forma positiva ou negativa. Ela apresenta oportunidades, mas também riscos. Quando digo que a tecnologia deve ser usada como uma força para o bem, cito um exemplo: devemos usá-la para combater a desinformação, sobretudo no que diz respeito à inteligência artificial. Devemos ser capazes de detectar informações não factuais. Devemos ajudar na moderação e na curadoria de conteúdo. Não queremos que a tecnologia seja usada para prejudicar as pessoas, para prejudicar as sociedades. Não queremos que a tecnologia se torne um perigo.

A Unesco acredita firmemente que a informação e, claro, as tecnologias da informação e a comunicação devem ser um bem público comum e não um dano público. A tecnologia não só pode como já foi usada como uma força para o bem. Por exemplo: na saúde, na agricultura, no combate às mudanças climáticas e em soluções para a crise ambiental. Esses são usos positivos da tecnologia. Mas também temos que combater a desinformação, o discurso de ódio e outros conteúdos online prejudiciais.

Agência Brasil: Alguns dos trabalhos recentes propostos pela Unesco incluem recomendações sobre a ética no uso da inteligência artificial. O senhor pode falar um pouco sobre isso?

Jelassi: Em 2018, a Unesco iniciou um projeto massivo em torno do uso ético da inteligência artificial – pelo menos três ou quatro anos antes do surgimento do ChatGPT e da inteligência artificial interativa. A Unesco é reconhecida por ser, de certa forma, o think tank [laboratório de ideias] do sistema das Nações Unidas, uma espécie de antecipadora das mudanças que virão e de seus impactos, inclusive no que diz respeito à tecnologia. Então, em 2018, a Unesco içou a bandeira do que estávamos prestes a ver: o avanço de uma tecnologia muito sofisticada chamada inteligência artificial, que pode ser usada como uma força para o bem, mas que também apresenta riscos e perigos.

A Unesco pediu responsabilidade ética dentro do uso da inteligência artificial. O trabalho incluiu consultas globais abertas e, claro, trabalhos de especialistas mundiais sobre o assunto, o que culminou, em 2021, com os 193 Estados-membros aprovando as Recomendações sobre a Ética na Inteligência Artificial. Esse foi o primeiro instrumento normativo global desenvolvido sobre esse assunto e fico feliz em dizer que, hoje, temos 70 países ao redor do mundo que estão implementando essas recomendações para o uso ético e responsável da inteligência artificial.

Agência Brasil: Onde se encontra o Brasil neste processo?

Jelassi: O Brasil está bastante avançado e está entre os países que, claro, votaram a favor desta recomendação global da Unesco e que também implementaram os princípios e as diretrizes contidos nesta importante publicação.

Agência Brasil: A Unesco tem apelado ao uso responsável e ético da inteligência artificial. Como estão as coisas neste momento e o que precisa mudar em relação a essa temática?

Jelassi: Existe um diferencial importante entre as tecnologias digitais: elas se desenvolvem numa velocidade muitíssimo alta, que países e entidades reguladoras não conseguem acompanhar. É o que acontece quando se tem uma tecnologia como a inteligência artificial, que impacta tantos setores. Por exemplo: um professor não pode mais aplicar uma prova para que os alunos levem para casa porque sabe que a resposta virá do ChatGPT e todos os alunos passarão na prova. Então, hoje, não vivemos mais um momento que que precisamos melhorar ou reformar a educação. Estamos em uma era onde precisamos transformar a educação, transformar o ensino, transformar a aprendizagem, transformar a avaliação dos alunos. Este é apenas um exemplo. Posso dar um exemplo também na agricultura, sobre como a inteligência artificial transforma a maneira como os agricultores cuidam de seus negócios. Hoje, você pode saber, com base no tipo de solo, clima, cultivo, água e irrigação qual a melhor semente a ser cultivada em uma determinada terra, além do uso de fertilizantes personalizados – não mais de fertilizantes genéricos, mas fertilizantes personalizados para ajudar a otimizar o campo de cultivo.

Tudo isso graças ao big data, à análise de dados, aos algoritmos preditivos, aos sistemas de informação geográfica, a imagens de satélite, às fotos tiradas com drones. A tecnologia hoje está no cerne da agricultura. E quem teria pensado nisso, mesmo alguns anos atrás? A tecnologia impacta todos os setores, todas as indústrias, nossas vidas, nós mesmos como indivíduos, a sociedade em geral. Portanto, temos que exigir o uso responsável e ético da inteligência artificial, ​​que respeite a dignidade humana, a privacidade de dados e os direitos humanos. Não é porque a tecnologia está aí para nos permitir fazer tudo que podemos simplesmente ir em frente. Temos que ser cidadãos responsáveis ​​e temos que ser usuários éticos dessa tecnologia.

Agência Brasil: O senhor pode falar um pouco sobre as diretrizes da Unesco voltadas especificamente para gestores de plataformas digitais e que visam combater a desinformação, o discurso de ódio e outros conteúdos online?

Jelassi: Esse é um tópico muito importante hoje porque todos nós, cidadãos do mundo, passamos várias horas por dia em mídias sociais ou plataformas digitais. Estudos mostram que uma porcentagem bastante significativa de pessoas está conectada a mídias sociais e plataformas digitais – do minuto em que acordam pela manhã até a hora de dormir. Elas têm, em média, entre sete e oito horas por dia de conexão com as mídias sociais. Quando estão no trabalho, quando estão em movimento, quando estão almoçando ou jantando, elas ainda estão conectadas. Essa é a realidade de hoje. Mas nem tudo o que vemos online é informação factual, é informação verificada, é dado objetivo. Não podemos confiar em tudo porque há, como você mesma disse, uma quantidade crescente de desinformação e informações falsas.

Sabemos que, especialmente pelo meio digital, mentiras são transmitidas muito mais rápido que a verdade. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Boston, revelou que mentiras viajam 10 vezes mais rápido que a verdade. Mas, uma vez que se espalham como fogo, o dano já está feito. Como podemos desfazê-lo? Não podemos. Mesmo que se tente retificar essa informação, o dano já aconteceu. Então, precisamos prevenir, precisamos combater a desinformação. Ela é muito, muito prejudicial. Temos que garantir que sejam fatos e não informações falsas que são disseminadas online. Permita-me citar Maria Ressa, jornalista filipina que recebeu o Nobel da Paz de 2021. Ela disse:

‘Sem fatos, não há verdade. Sem verdade, não há confiança. E sem confiança, não temos uma realidade compartilhada’. Todos podem ter sua opinião, mas devem ser os fatos o conteúdo a ser compartilhado. É a realidade que deve ser compartilhada. Ninguém pode apresentar seus próprios fatos ou sua própria realidade. Sobretudo quando esses fatos estão errados e podem manipular as pessoas, podem influenciar as pessoas.

Sabemos que a informação, a liberdade de expressão e a liberdade de mídia são a pedra angular da sociedade democrática e precisamos preservá-las. Porque, se nossa sociedade for dominada por desinformação, discurso de ódio e coisas do tipo, isso pode ser algo que divide. Pode colocar alguns grupos de pessoas ou algumas comunidades contra outras, ou alguns indivíduos contra outros. E isso é muito prejudicial para nós como sociedade, como comunidade.

Agência Brasil: A desinformação pode ser considerada o principal risco global para 2025 e para os próximos anos? O que pode ser fazer a respeito?

Jelassi: Sim, mas não sou eu quem pensa assim. São duas fontes que temos. Uma delas é o Fórum Econômico Mundial de Davos que, em janeiro de 2025, publicou um relatório anual no qual coloca a desinformação como o risco global número um para 2025 e para os próximos dois anos, com base em suas pesquisas e seus estudos. Eles colocam a desinformação como risco global número um, à frente das mudanças climáticas, da crise ambiental, dos fluxos migratórios, da violência e do terrorismo. Já em março de 2025, as Nações Unidas publicaram o Relatório Mundial de Risco Global e colocaram a desinformação como risco global número um com base em dois critérios: o primeiro é a importância e o segundo é a vulnerabilidade dos países. Ou seja, os países não estão preparados o suficiente para combater a desinformação. Eles são vulneráveis ​​ao impacto negativo da desinformação, o que é uma questão muito importante. Portanto, sim, a desinformação é o risco global número um hoje e ao longo dos próximos anos e todos os países do mundo precisam agir para combatê-la.

Agência Brasil: O senhor acredita que precisamos unir forças para enfrentar todos esses problemas e tornar o ciberespaço um lugar mais confiável?

Jelassi: Absolutamente. Por que precisamos unir forças em nível internacional, em nível global? Porque as plataformas digitais são globais. Elas não reconhecem limites ou fronteiras nacionais. Elas espalham a palavra. Elas são globais por natureza. Se você usa qualquer uma dessas plataformas digitais ou mídias sociais, você as usa no Brasil, você as usa em qualquer país do mundo. Então, se não unirmos forças por meio de ações globais, não poderemos combater efetivamente a desinformação que acontece nas plataformas digitais. Claro, cada país precisa ter uma regulamentação sobre isso. Mas precisamos ter uma abordagem verdadeira porque somente unindo forças internacionalmente é que podemos combater esse risco global. E a tecnologia não conhece barreiras.

Agência Brasil: Como buscar um uso responsável e transparente das plataformas, além de uma melhor moderação de conteúdo por parte das empresas de tecnologia?

Jelassi: Boa pergunta. Mais uma vez, não estamos falando de utopia. Quando falamos sobre governança efetiva de plataformas digitais, isso não é uma ilusão. Pode efetivamente ser feito. Vou dar um exemplo de uma plataforma digital que tem mais de 1,5 milhão de usuários ativos e onde não vemos discurso de ódio, não vemos assédio online, não vemos desinformação: LinkedIn. Sou um usuário diário. Talvez passe uma hora a uma hora e meia todos os dias. É uma plataforma, como eu disse, com mais de 1,5 milhão de pessoas, mas que está cumprindo sua missão, está atraindo pessoas – especialmente profissionais. Está funcionando.

Não precisamos acreditar que qualquer plataforma, por natureza, tem que ser uma força para o mal ou deve necessariamente espalhar informações falsas. Se elas tiverem os algoritmos adequados, se seguirem os princípios que mencionei antes, se tiverem a curadoria de conteúdo adequada, a moderação de conteúdo adequada, filtrando mensagens de violência, mensagens de ódio, podem funcionar.

As empresas de tecnologia não deveriam deixar que esse tipo de coisa fosse disseminado e exibido em todo o mundo através de suas plataformas. Elas gerenciam as plataformas, não os usuários. Claro, há um modelo de negócios por trás disso. O que atrai as pessoas? A desinformação. Porque notícias falsas geram barulho. E as pessoas não sabem que elas são necessariamente falsas. As pessoas dizem:

‘Nossa, deixe-me compartilhar isso com um amigo’. Assim, a desinformação é compartilhada em grande escala. Quanto mais você dissemina esse tipo de informação, mais pessoas clicam nela. Quanto mais cliques, mais empresas anunciam online nessa plataforma. E, com mais publicidade online, mais lucro.

Podemos ver como o modelo de negócios, de certa forma, não exatamente favorece a desinformação, mas permite que ela aconteça. Por isso, as empresas de plataformas digitais têm a responsabilidade primária de agir.

Agência Brasil: O senhor pode falar um pouco sobre a temática da transformação digital do setor público, que será discutida em junho em uma conferência global organizada pela Unesco? Trata-se de um tema de interesse para todos os Estados-membros?

Jelassi: A Unesco está organizando uma conferência global nos dias 4 e 5 de junho de 2025, em sua sede, em Paris, sobre inteligência artificial e transformação digital no setor público. Acreditamos que, para que qualquer país e qualquer governo possam melhorar seus serviços aos cidadãos, eles precisam usar tecnologias digitais, precisam transformar seu relacionamento com os cidadãos e o tipo de serviços e de administração pública que oferece aos cidadãos. Esse é o foco desta conferência. E uma questão específica que abordaremos é a construção e o desenvolvimento de capacidades. A partir dos nossos estudos, percebemos que, em diversos países, muitos servidores públicos não têm a competência ou o conjunto de habilidades necessárias para ter sucesso na transformação digital. Acreditamos que isso esteja no cerne de uma ação governamental.

A inteligência artificial é um facilitador importante para serviços digitais inovadores para os cidadãos. É por isso que estamos realizando esta conferência. A Unesco desempenha um papel fundamental não apenas na advocacia, mas também na formulação de políticas, no desenvolvimento e na capacitação. Não basta fazer propaganda. Não basta desenvolver uma política ou estratégia a ser implementada. É preciso ter recursos humanos com competências e habilidades.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
NEWSTV

NEWS QUE VOCÊ VAI QUERER LER

Obras de pavimentação da RO-TransRondônia avançam para fase final no Trevo da Pedra

Obras de pavimentação da RO-TransRondônia avançam para fase final no Trevo da Pedra

A rodovia é um importante eixo de mobilidade para o Cone Sul, facilitando o transporte de cargas e de passageiros.
L

Prefeitura de Jaru intensifica ações de combate às queimadas; proprietários de mais de 500 imóveis foram notificados para realizarem aceiros e limpeza de terrenos

A Prefeitura de Jaru, por meio da Secretaria Municipal de Agronegócio e Meio Ambiente – Semeagro, segue colocando em prática as ações definidas no Plano Municipal de Prevenção e Combate às Queimadas.
L
A urgente necessidade de um sistema de iluminação inteligente em semáforos e passadeiras em Porto Velho tornou realidade em Serra ES

A urgente necessidade de um sistema de iluminação inteligente em semáforos e passadeiras em Porto Velho tornou realidade em Serra ES

Em PVH, sobretudo na zona sul, para a maioria dos motoristas é difícil respeitar a sinalização. Há faixas, mas muitos ignoram.
L

Sebrae em Rondônia reinaugura Ponto de Atendimento em Guajará-Mirim nesta sexta 27

Parceria com a Associação Comercial local se fortalece e o comércio local será beneficiado
L

Boas práticas de Rondônia inspiram outros estados da região Norte

Sebrae em Rondônia apresenta modelo de desenvolvimento de ecossistemas de inovação durante evento no Amazonas
L
Publicidade
ENERGISA
Publicidade

DESTAQUES NEWS

Agenda News | Entrevista DJ Leudson

Nesta terça-feira, dia 24, às 17h, o Agenda News recebe DJ Leudson, que vai comandar as pickups da tão aguardada festa ELETROHITS 2000, marcada para sábado, 28 de junho, no Grego Original.
L
Governo Federal lança programa para hospitais privados abaterem dívidas com atendimento ao SUS

Governo Federal lança programa para hospitais privados abaterem dívidas com atendimento ao SUS

Programa concede crédito tributário para reduzir filas na saúde
L

Morre brasileira que caiu num despenhadeiro na Indonésia

A morte da Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, não foi apenas um acidente. Foi abandono.
L

Jovem News | Entrevista Natália Aguiar

Nesta terça-feira, dia 24, às 16h, o Jovem News apresenta uma edição especial com Natália Aguiar, estudante de Direito da UNIR, assessora parlamentar, conselheira estadual de Defesa dos Direitos da Mulher e presidente da Atlética Perversa. Em uma conversa inspiradora, Natália compartilha sua trajetória desde o início na administração pública aos 18 anos até se tornar uma das vozes mais jovens e atuantes da política rondoniense.
L

Real Forte Príncipe da Beira: a sentinela do tempo – por Lourimar Barroso

Uma fortaleza entre tratados e territórios: o Real Forte Príncipe da Beira como símbolo da presença portuguesa e das disputas geopolíticas na fronteira amazônica do Brasil colonial.
L
Publicidade

EMPREGOS E CONCURSOS

ESTAMOS CONTRATANDO: VAGAS PARA RECEPCIONISTA PCD

Envie seu currículo para o email: contatosummusconsultoria@gmail.com
L
SERVENTE DE LIMPEZA

ESTAMOS CONTRATANDO: VAGAS PARA SERVENTE DE LIMPEZA PCD

Envie seu currículo para o email: contatosummusconsultoria@gmail.com
L

Projeto Jovem Aprendiz da Inclusão é aprovado em Porto Velho

De autoria do prefeito Léo Moraes, o projeto garantirá vagas de emprego para jovens neurodivergentes
L
Polícia Federal prorroga inscrições para concurso público até 17 de junho

Polícia Federal prorroga inscrições para concurso público até 17 de junho

São vagas para delegado, perito, escrivão, agente e papiloscopista
L
Publicidade

POLÍTICA

Deputada Cláudia de Jesus apresenta propostas de bem-estar para o Assentamento Flor do Amazonas II

Indicações visam garantir infraestrutura básica para infância e saúde.
L

Dra. Taíssa fiscaliza avanço das obras no Hospital Regional de Guajará-Mirim

Unidade receberá leitos de UTI, hemodiálise e sala de tomografia; investimento é considerado um marco para a saúde da região.
L

Pedro Fernandes solicita instalação de redutores no trevo mais crítico de Ariquemes

Ponto crítico de acidentes pode finalmente receber medidas de segurança após pedido do parlamentar ao Dnit.
L
STF mantém decisão que resultou na perda de mandato de sete deputados por "sobras eleitorais"

O STF desrespeita princípios constitucionais

Decisão do STF de conceder segurança vitalícia a ex-ministros afronta princípios constitucionais e evidencia privilégios no Judiciário
L

Deputado Pedro Fernandes cobra recapeamento urgente das rodovias estaduais no Vale do Jamari

Região estratégica para a economia rondoniense enfrenta desgaste viário que ameaça a segurança e o escoamento da produção
L
Publicidade

POLÍCIA

Idoso morre em grave acidente na Avenida Imigrantes, em Porto Velho

As demais vítimas foram socorridas e encaminhadas para unidades de saúde.
18
“Menor perigo do PCC” é preso em condomínio após roubo na zona sul

“Menor perigo do PCC” é preso em condomínio após roubo na zona sul

De acordo com informações apuradas inicialmente, o criminoso e um comparsa fizeram um assalto em uma loja de assistência técnica na Rua Geraldo Siqueira, depois fugiram de moto levando seis celulares e um notebook de clientes e funcionários.
12
HARENA: PF deflagra operação para combater a extração ilegal de recursos minerais em Rondônia

HARENA: PF deflagra operação para combater a extração ilegal de recursos minerais em Rondônia

As investigações tiveram início a partir de fiscalização realizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM)
10
Panela de pressão explode e atinge funcionária de escola na capital

Panela de pressão explode e atinge funcionária de escola na capital

De acordo com as primeiras informações, a servidora foi atingida no rosto quando uma panela de pressão explodiu, no entanto, estava consciente com queimaduras.
14
Homem morto a tiros é encontrado em carro furtado

Homem morto a tiros é encontrado em carro furtado

Testemunhas informaram que William estava na região desde a madrugada em um veículo com um pneu furado.
18
Publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MEC inicia pagamento da quarta parcela do Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio

MEC inicia pagamento da quarta parcela do Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio

Para receber, aluno precisa comprovar frequência de 80% nas aulas
L

Requerimento da Licença Ambiental (LAP-LAI-LAO): CAMOR COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA

LICENCA AMBIENTAL PREVIA, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
L

Campanha de vacinação contra a Influenza em Jaru segue até 30 de agosto; imunização é principal ferramenta contra doenças respiratórias

A Secretaria Municipal de Saúde de Jaru Semusa continua com a campanha de imunização contra o vírus da Influenza até o dia 30 de agosto
L
Tesouro Direto destinará R$ 4,5 milhões para startups de impacto social em educação e finanças inclusivas

Tesouro Direto destinará R$ 4,5 milhões para startups de impacto social em educação e finanças inclusivas

Terão prioridade negócios voltados para educação e inclusão financeira
L
Bayern perde para o Benfica e enfrentará o Flamengo nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes

Bayern perde para o Benfica e enfrentará o Flamengo nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes

O gol da vitória portuguesa foi marcado por Schjelderup ainda no primeiro tempo. Na etapa final, mesmo com a entrada de titulares como Kimmich, Olise e Harry Kane pelo técnico Kompany, o Bayern não conseguiu reverter o placar.
L
Santos e Neymar selam acordo de renovação contratual até o fim de 2025

Santos e Neymar selam acordo de renovação contratual até o fim de 2025

Os termos financeiros do acordo seguem o modelo atual, mantendo a remuneração mensal de mais de R$ 4,5 milhões.
L
Brasil e Nigéria buscam diversificar comércio e ampliar investimentos bilaterais

Brasil e Nigéria buscam diversificar comércio e ampliar investimentos bilaterais

Exportações para o país africano são principalmente de açúcar e melaço
L
Mauro Cid mantém delação sobre trama golpista em acareação com Braga Netto no STF

Mauro Cid mantém delação sobre trama golpista em acareação com Braga Netto no STF

Ele negou ter sofrido pressão da Polícia Federal para delatar o plano
L
Países Baixos homenageiam a rondoniense Txaí Suruí com o Prémio Tulipa

Países Baixos homenageiam a rondoniense Txaí Suruí com o Prémio Tulipa

A condecoração se deve à sua atuação na defesa do clima e dos direitos humanos.
L
Morte de brasileira em vulcão na Indonésia acende alerta para segurança no turismo de aventura

Morte de brasileira em vulcão na Indonésia acende alerta para segurança no turismo de aventura

Acidentes recentes acendem alerta sobre prevenção e planejamento
L
Publicidade
ENERGISA
Logo News Rondônia
Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.