Com a chegada do verão amazônico e o solo mais firme, o cotidiano de centenas de famílias da região da Zona da Mata passa a depender ainda mais das condições das estradas. Atento a essa realidade, o governo de Rondônia, por meio do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO), iniciou uma série de obras de patrolamento nas rodovias primárias (vias não pavimentadas) essenciais para o transporte, o escoamento da produção agrícola e o acesso aos serviços básicos da região.
Na segunda-feira (12), as máquinas começaram a trabalhar na RO-383, popularmente conhecida como Linha 47/5, que liga o município de Alta Floresta d’Oeste ao distrito de Nova Gease. A estrada é mais do que um caminho de terra: é o elo entre a produção agrícola, a pesca artesanal, comunidades indígenas e até quatro usinas hidrelétricas.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o patrolamento melhora a trafegabilidade e também leva segurança e esperança para quem depende dessa estrada todos os dias. “Famílias inteiras pescam nessa região, levam seus filhos à escola por essas vias e escoam sua produção. É um trabalho que vai além do maquinário, é um compromisso com as pessoas”, enfatizou.
REESTRUTURAÇÃO

O chefe da 5ª Residência Regional do DER-RO, Nilson Oliveira, explicou que os serviços na Linha 47/5 devem ser concluídos em breve. Ele também lembrou que várias outras estradas da Zona da Mata já receberam melhorias recentes, como as ROs 484, 492, 370 e 135. Esta última passou por uma reestruturação completa com limpeza lateral, saídas de água e revestimento primário.
Ainda segundo o chefe da 5ª Residência Regional do DER-RO, o objetivo não é apenas corrigir os danos causados pelo rigoroso inverno amazônico, mas garantir uma infraestrutura contínua. “O patrolamento remove valetas, buracos e outras imperfeições. Logo depois, voltaremos com a manutenção completa da via, oferecendo durabilidade e conforto para os usuários”, destacou.
À frente de uma malha rodoviária com mais de 6 mil quilômetros, o diretor-geral do DER-RO, Eder Fernandes, reforça o tamanho do desafio. “São mais de 4.500 quilômetros de estradas de chão e mais de 1.500 quilômetros pavimentados. Nosso compromisso é com cada morador que depende dessas vias para viver, trabalhar e se deslocar”, frisou.