No Giro News, Antonio Ferreira, o Ferreirinha, presidente da Funcultural de Porto Velho, compartilhou os avanços, dificuldades e planos da fundação que tem a missão de valorizar a arte e os artistas locais. Em tom leve e acessível, ele reforçou: “Cultura é vida, e Porto Velho merece ser feliz”.
Cultura como expressão do povo
Ferreirinha iniciou a entrevista agradecendo ao prefeito Léo Moraes pela confiança e reforçando o papel da Funcultural em preservar as tradições e promover a diversidade cultural. “Cultura é o que a gente veste, come, canta e dança. É nossa identidade”, afirmou.
Projetos e eventos em destaque
Entre as ações do primeiro semestre, Ferreirinha destacou:
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São João do Norte;
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Apoio ao carnaval e ao aniversário da cidade;
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Participação no Dia Internacional da BR e na Páscoa no Parque.
Ele ressaltou que, mesmo com equipe reduzida, a fundação tem entregado eventos relevantes com apoio de outras secretarias.
Valorização dos artistas locais
A Funcultural tem atuado fortemente no credenciamento e pagamento de cachês que variam de R$ 500 a R$ 4 mil. Além disso, editais como o PENAB e a Lei Aldir Blanc têm impulsionado a arte local. “O artista não quer favor. Quer oportunidade e reconhecimento”, pontuou Ferreirinha.
Cultura é investimento, não despesa
Um dos maiores desafios, segundo Ferreirinha, é provar que a cultura gera retorno econômico e social. Ele defende que eventos culturais movimentam o turismo, a economia criativa e o comércio, beneficiando toda a cidade.
Acesso e ocupação dos espaços públicos
A Funcultural também tem garantido o uso de espaços como o Parque da Cidade para eventos abertos ao público. Ferreirinha citou o Festival da Música no Dia do Trabalhador como exemplo de democratização da cultura.
O que vem por aí
Entre os planos futuros estão o Arraial Municipal e um possível carnaval fora de época. Ferreirinha finalizou com otimismo: “Porto Velho tem talento de sobra. Cabe a nós abrir as portas e deixar a cultura florescer”.