Qual vai ser o ritmo para comemorar o dia de hoje? Vamos nos expressar?
Expressões artísticas são entregas de sentimentos, compreensões de emoções, compartilhamentos de manifestações culturais, pertencimento de comunidade, instrumentos de transformação social, representação da identidade de um povo — são formas de comunicação com o mundo, em suas diversas linguagens.
Com essa modalidade de diversão, há um público democrático, onde se pode escolher estilos culturais representativos de cada cidade, faixas etárias com as quais mais se identifique, interesses sociais ou ritmos que provoquem reflexão ou agitação em meio às comemorações. Não há limites para se divertir!
Em especial nesse segmento, desde a Antiguidade há referências de sinais em pinturas rupestres, onde o homem primitivo, de várias formas, se movimentava — e a dança era uma de suas aliadas na conexão com a natureza.
“Homens primitivos foram descobrindo como criar sons batendo com os pés no chão, por exemplo. Aos poucos, davam mais intensidade aos sons, entendendo que podiam criar ritmos, conjugando os passos com as mãos. Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam, assim, se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.”
Fonte: Superprof – Nascimento da Dança
Sobre a data:
O reconhecimento do dia vem de uma iniciativa do Comitê de Dança do Instituto Internacional do Teatro da UNESCO — Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura — no ano de 1982. A data celebra movimentos artísticos além de suas representações: ela evidencia os valores com os quais a sociedade se diverte individualmente ou em grupo, com a finalidade de promover a inclusão social.
“O dia 29 de abril foi escolhido por ser o nascimento do bailarino e coreógrafo francês Jean-Georges Noverre. Autor do trabalho Cartas sobre a Dança, Noverre deixou seu legado sobre a expressividade dos movimentos nas apresentações de balé do século XVIII.”
Fonte: Agência Brasil
Saúde mental e fortalecimento do sistema muscular — especialistas recomendam:
Movimentar-se com a arte da dança também é uma excelente forma de manter o corpo saudável e de priorizar a saúde mental.
“O envelhecimento do cérebro pode ter diversas causas. Uma delas é não acioná-lo em atividades físicas. A coordenação motora é responsável por ativar uma série de circuitos cerebrais, mantendo a mente sempre ativa — é uma forma de exercitá-la, ao mesmo tempo em que se exercita o corpo. A dança envolve movimentos dinâmicos, que estão sempre mudando e que precisam acompanhar o ritmo das marcações da música. Por isso, exige que você se concentre e memorize cada ação, na sequência e na velocidade certas para se encaixar no som. Por essas características, é considerada uma das formas de exercício mais completas que existem. Ela não demanda apenas força física ou concentração mental, mas a combinação de ambas. Além disso, está sempre criando novas memórias no seu cérebro.”
Durante os movimentos, diversos músculos corporais são ativados. Dependendo do ritmo da música, eles podem ser mais ou menos exigidos, o que afeta diretamente o gasto calórico e o fortalecimento dos grupos musculares utilizados.
Fonte: Unimed Campinas
Artistas que promovem a dança em Porto Velho:
“A dança tem um papel fundamental na minha vida, especialmente enquanto professor. Ela é muito mais do que movimento — é uma forma de expressão, de conexão com as pessoas e também de transformação. Através dessa modalidade, consigo ensinar disciplina, autoestima, trabalho em equipe e, principalmente, proporcionar um ambiente onde os alunos se sintam livres para se expressar e evoluir. Cada aula é uma troca, e ver o crescimento dos alunos, não só tecnicamente, mas como indivíduos, é o que me motiva todos os dias. A dança me ensina tanto quanto eu ensino por meio dela.” — destaca Douglas Estevão, professor de Ritmos.
“Para Rennan Bonni, a dança significa liberdade em suas diversas formas humanas. Quando danço ou ensino outras pessoas a dançarem, é a mesma sensação de experimentar algo doce pela primeira vez. É a experiência de fazer a vida de várias pessoas mais feliz por meio dessa expressão. Seja dançando ou ministrando aula, sempre digo que ali são vidas sendo salvas de crises de depressão, possíveis problemas cognitivos e físicos. A dança é muito além de apenas dançar!”