SEGUNDA-FEIRA, 16/06/2025

Marketing político na era digital: o que realmente importa?

No episódio #0029 do podcast @debatepdc, Fernando Fontes fala sobre estratégia, autenticidade e os bastidores das campanhas eleitorais modernas

Por News Rondônia

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Marketing político na era digital: o que realmente importa? - News Rondônia

No episódio #0029 do podcast @debatepdc, o publicitário e especialista em marketing político Fernando Fontes trouxe à tona uma conversa sincera e cheia de conteúdo sobre os desafios, erros comuns e caminhos possíveis para quem deseja se comunicar bem na política. Com anos de experiência no setor, ele falou não apenas de técnicas, mas da importância de construir conexão real com o eleitor.

Durante a entrevista, Fontes destacou como o marketing político evoluiu — saindo dos palanques e programas de TV, para se adaptar ao ambiente ágil e imprevisível das redes sociais. “Hoje, o político que ignora o digital está fora do jogo”, afirmou. No entanto, ele fez um alerta: não adianta apenas estar presente. É preciso saber como estar — com propósito, narrativa consistente e planejamento.

Estratégia antes de tudo

Um dos pontos centrais da conversa foi o planejamento estratégico. Fontes reforçou que campanhas bem-sucedidas começam muito antes do período eleitoral. Segundo ele, “campanha não é só em ano de eleição. É um processo contínuo de posicionamento”. A construção de imagem, o diálogo com diferentes públicos e a presença digital devem ser pensadas com antecedência, levando em conta as especificidades de cada região, faixa etária e comportamento do eleitorado.

Conteúdo com propósito

Fernando também comentou sobre a armadilha da busca por números: curtidas, seguidores e visualizações que muitas vezes não se traduzem em apoio real. “Engajamento de verdade é aquele que gera confiança. Não adianta viralizar um vídeo se, no dia seguinte, o eleitor nem lembra quem você é.” Para ele, o conteúdo precisa ser informativo, criativo e ter um propósito claro: aproximar o candidato das pessoas.

Redes sociais: aliadas ou vilãs?

Apesar do grande alcance das plataformas digitais, Fontes reconheceu os desafios. O imediatismo, as fake news e a superficialidade de certas interações exigem dos profissionais uma postura ética e criativa. Ele também criticou práticas como a compra de seguidores e o uso de bots, defendendo que a autenticidade e a transparência são os maiores trunfos para quem quer construir uma imagem sólida e duradoura.

O papel do marketing como ponte

Mais do que “vender uma imagem”, Fernando enxerga o marketing político como uma ponte entre o candidato e o cidadão. Uma boa estratégia, segundo ele, é aquela que escuta, interpreta e responde às demandas reais da população. “Não existe campanha vencedora sem escuta ativa e sem empatia”, afirmou.

Com exemplos práticos, reflexões profundas e uma linguagem acessível, o episódio foi mais do que uma aula: foi um convite à responsabilidade na forma de fazer política. Para quem atua nos bastidores de campanhas ou simplesmente se interessa pelo tema, a conversa com Fernando Fontes é essencial para entender como comunicar com propósito no cenário atual.

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