A história ocorreu há mais de dez anos, mas emociona cada vez que é contada. Uma mulher de Ji-Paraná, desenganada pelos médicos (um deles informou que ela teria menos de seis meses de vida), pediu socorro. Foi atendida por outra rondoniense que se recuperava de um câncer de mama — a hoje deputada federal Silvia Cristina. Atualmente, essa mesma mulher, que morreria em menos de 180 dias, está viva, saudável e faz parte de grupos que atuam em defesa dos portadores dessa terrível doença.
O caso é apenas um, entre centenas e centenas de outros: vidas salvas, pessoas curadas no Hospital do Câncer de Rondônia ou em outras instituições, nas quais se percebe a atuação direta da parlamentar, que tem dedicado a maior parte de seus esforços à saúde e, mais que tudo, à prevenção e ao combate de todos os tipos de câncer que, quando não matam, causam danos físicos por vezes irreversíveis.
Graças ao trabalho dela no Congresso, Ji-Paraná já conta com um moderno Centro de Prevenção e Tratamento de Câncer e, junto ao Hospital do Amor, na capital, funciona o Centro Dream de Reabilitação, voltado a pessoas atingidas pela doença. Em Ji-Paraná, já foram registrados mais de 137 mil atendimentos. Em Porto Velho, são mais de 148 mil.
Silvia Cristina relata, entusiasmada, as conquistas em benefício das pessoas doentes. “Se não fosse para ajudar os outros, de nada valeria meu mandato”, afirma. Em um longo bate-papo com os Dinossauros Beni Andrade, Everton Leoni e Sérgio Pires, nesta semana, na Rádio Parecis FM, Silvia fez um balanço do seu mandato e meio, destacando suas batalhas pela criação de uma comissão específica e inédita para a saúde na Câmara, além de sua certeza de que o Senado seguirá os mesmos passos.
Aliás, o Senado é o próximo alvo dessa mulher, radialista, que saiu quase do anonimato para se tornar deputada federal com cerca de 33 mil votos, sendo reeleita com o dobro disso. Ela aguarda apenas os próximos passos da política nacional — principalmente sobre a criação de federações (seu partido, o Progressistas – PP, tende a se unir ao União Brasil) — para oficializar sua intenção de concorrer a um mandato senatorial de oito anos.
Trabalhando duro, percorrendo todas as regiões do Estado, priorizando a saúde pública e, principalmente, o combate incansável ao câncer, Silvia Cristina tem, sim, muito serviço para mostrar. Se não for engolida pelo lado ruim da política; se mantiver a sensatez e a humildade que demonstrou até agora; se contar com aliados de valor que a ajudem, essa mulher negra, que veio da pobreza, cresceu por esforço próprio e talento, e ainda venceu uma ameaça iminente de morte por câncer de mama, certamente ainda vai longe. 2026 está quase aí. Veremos se ela conquistará seu sonho de se tornar senadora. E se poderá ter sonhos ainda maiores em um futuro nem tão distante.
Canedo comenta que nova Lei da Ficha Limpa pode tornar Bolsonaro elegível
Especialista em Direito Eleitoral, o conhecido advogado rondoniense Nelson Canedo — um dos mais vitoriosos causídicos em ações impetradas na Justiça Eleitoral — detectou, em um projeto que tramita no Congresso, uma possibilidade real de queda da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele resumiu em um dos vídeos que divulga nas redes sociais, com posicionamentos relacionados a questões envolvendo eleições, Bolsonaro pode readquirir seus direitos políticos cassados, caso o projeto seja aprovado. O projeto prevê mudanças na Lei da Ficha Limpa em vários pontos. Um deles, que interessa diretamente ao caso do ex-presidente, está no artigo 2º da proposta: ele permitiria que os cassados por abuso de poder (como é o caso de Bolsonaro), mas que não foram eleitos, não fossem atingidos pela inelegibilidade.
“Há juristas que interpretam dessa forma, embora outros considerem que não — que a decisão de tornar o condenado inelegível continua igual ao que é hoje”, afirmou Canedo. Ou seja, antes mesmo de o Senado aprovar a nova Lei da Ficha Limpa, já existem dúvidas e interpretações divergentes.
Canedo também comentou a este blog que, mesmo preso (alguém aí duvida que o STF já decidiu que Bolsonaro irá para a cadeia?), o ex-presidente poderia disputar a eleição, caso reconquiste o direito de concorrer. Ele poderia, inclusive, fazer campanha da prisão, como, aliás, já houve casos anteriores. Contudo, veja-se só as estranhezas da legislação brasileira: ele não teria como tomar posse, caso eleito, a não ser que a lei seja alterada.
Sem comida, sem água e proibidas de trabalhar, famílias de garimpeiros são ajudadas por ação de cooperativas
Eles são vítimas da truculência policial, de ações do Ministério Público e de decisões judiciais que atendem, infelizmente, a interesses que não são os nossos. Mas, mesmo com toda a tragédia que vivem, centenas de famílias de garimpeiros que perderam praticamente tudo o que tinham não estão totalmente abandonadas.
Suas balsas e dragas, que estavam ancoradas e, portanto, não garimpavam o rio, foram destruídas em violentas ações da Polícia e do Ibama. Muitos ficaram sem nada. Um grande grupo estava plantando banana e mandioca para sobreviver, mas perdeu quase tudo com a enchente do Madeira.
Sem ter o que comer e sem acesso à água potável, centenas de pessoas foram beneficiadas com uma ação realizada nesta sexta-feira. Reunindo apoios, os sindicatos e cooperativas de garimpeiros — liderados pela dra. Tânia Sena e com o apoio essencial do deputado Fernando Máximo e do médico Lauro Fernandes, entre tantos outros — conseguiram levar mais de 240 cestas básicas e mais de 260 fardos de água para, ao menos, amenizar a situação de penúria enfrentada por essa gente, impedida de trabalhar e de sobreviver. Novas campanhas estão sendo feitas para arrecadação de água e mantimentos.
A Defesa Civil também esteve nas regiões atingidas, mas não chegou a distribuir todas as cestas básicas e a água que levou porque, segundo alguns moradores das áreas afetadas, é necessário preencher um questionário tão complexo que muita gente desistiu do atendimento por causa da burocracia. É impressionante como, até nas tragédias, o sistema burocrático que domina os órgãos públicos brasileiros funciona com perfeição. Não seria o caso de rever essa situação?
Parceria entre Estado e Prefeitura da Capital, meta é entregar 22 mil títulos definitivos neste ano
Parceria firme, que, no final, traz resultados positivos para toda a população. É com essa filosofia que o prefeito Léo Moraes e o secretário Davi Inácio, da Secretaria de Patrimônio e Regularização Fundiária do Estado (Sepat), estão trabalhando juntos, em busca de facilitar e acelerar a documentação para a regularização dos imóveis na capital.
A determinação veio de cima, já que o governador Marcos Rocha quer prioridade para essas ações, e as medidas tomadas foram facilitadas pelo ótimo relacionamento e amizade que unem o prefeito e o titular da Sepat. Nos últimos dias, o Estado entregou à Prefeitura da Capital vários móveis para serem utilizados na Semur, o órgão municipal responsável pelo tema, por meio de um termo de cooperação.
O secretário da Sepat, Davi Inácio, informou ainda que, além da doação de mesas e cadeiras, já foram cedidos tablets e computadores ao órgão municipal. O governo rondoniense também disponibilizou 30 servidores para atuarem diretamente na Semur. “Esses profissionais desempenham tanto atividades administrativas quanto trabalhos de campo, conforme prevê o Termo de Cooperação Técnica, acelerando o processo de regularização e garantindo mais eficiência na entrega de títulos definitivos aos moradores da capital”, relatou Davi Inácio.
Desde o início do novo governo municipal, a parceria entre Estado e Prefeitura da Capital tem avançado. A secretária-adjunta da Semur, Luh Raposo, também destacou a importância da parceria entre o município e o Estado, por meio da Sepat, e agradeceu, em nome da Prefeitura, o apoio em mão de obra e infraestrutura mobiliária e tecnológica para o avanço dos trabalhos de regularização fundiária urbana de interesse social, beneficiando diretamente a população que mais precisa.
Já Davi Inácio afirma que há um grande desafio quanto às metas de regularização em Porto Velho para este ano: a intenção é entregar nada menos que 22 mil títulos definitivos àqueles que mais precisam. Com a forte parceria, a meta certamente será alcançada.
Ainda bem que, Brasil afora, há muitas Sofias cheias de coragem para defender nossas crianças
A atuante vereadora Sofia Andrade (que chegou a ter mais de 14 mil votos em 2022, quando disputou uma cadeira na Câmara Federal) está envolvida em uma polêmica — obviamente por questões ideológicas. Ela apresentou projeto na Câmara proibindo eventos religiosos em escolas sem que os pais das crianças autorizem a participação delas.
Pra quê? Essa simples medida, que, em um país sério onde a opinião das famílias é respeitada, pareceria uma obviedade, já na visão da esquerda militante (cada vez menor, diga-se de passagem), é considerada um atentado ao livre exercício da escolha religiosa. Onde, exatamente?
Consultar os pais das crianças sobre se elas devem ou não participar de eventos extracurriculares, como os religiosos, agora é algo criminoso? Estranhíssimo é que as mesmas vozes não criticam o fato de as filhas dos outros (porque as deles jamais permitirão) terem que usar banheiros em que pessoas do sexo masculino, que se dizem mulheres, também frequentam. Não dizem nada também quando se ensina sexo a crianças de seis anos nas salas de aula. Ou seja, não há uma contestação lógica — apenas o cumprimento da cartilha esquerdista que prega que os pais não têm poder sobre seus filhos e que a família não é importante.
Ainda bem que a vereadora Sofia não teme cara feia nem o discurso dos parasitas de uma ideologia que não deu certo em lugar nenhum do planeta — embora pareça, neste momento, estar dando certo no Brasil, pela união de forças entre governo, Forças Armadas e parte importante do Judiciário. Mas é claro que o que está acontecendo neste pequeno momento da nossa História será devidamente esclarecido no futuro, e todos saberão a verdade. Ainda bem que, Brasil afora, existam muitas corajosas Sofias enfrentando esse esforço de nos transformar numa Venezuela e defendendo nossas crianças.
Cacoal protesta e deputados podem mudar lei das privatizações municipais de água e esgoto
Tudo começou com um veemente protesto do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria. Em um vídeo em que aparece ao lado de secretários e vereadores, Fúria contesta a lei estadual de outubro do ano passado, que tornou todos os municípios de Rondônia membros de microrregiões — e todas elas passariam a ter seus serviços de água e esgoto privatizados.
O prefeito de Cacoal não aceitava o fato de não ter sido consultado e questionava os demais membros, no vídeo, se algum deles havia sido. Todas as respostas foram negativas. Assim como Cacoal, que tem uma empresa municipal, também os municípios de Rolim de Moura, Ariquemes, Buritis, Jaru e Vilhena possuem seus próprios serviços. Pela lei de autoria do Executivo e aprovada na Assembleia Legislativa, todas essas cidades fariam parte das microrregiões onde as privatizações poderiam ser feitas.
O protesto surtiu efeito. A Comissão de Constituição e Justiça da ALE, presidida pelo deputado Delegado Lucas, juntamente com vários parlamentares, se deslocou até Cacoal ou participou de forma virtual de uma importante reunião sobre o tema, com o objetivo de começar a corrigir a situação.
Pronunciamentos acalorados marcaram o encontro, com a clara decisão de que o Parlamento precisa rever a lei, resguardando as cidades que já possuem serviços municipais de água. Um novo projeto, de autoria do deputado Delegado Camargo, modifica a atual situação, dando a cada município a prerrogativa de decidir sobre o tema. A proposta também altera o poder de voto do Estado, restringindo sua participação a apenas 25% do peso total nas votações dos conselhos que discutirão as privatizações ou não.
Um total de oito deputados participou do encontro e, pelo que se deduz, faltariam apenas cinco votos para formar a maioria favorável à mudança dos critérios de privatização. O assunto agora retorna à pauta no Parlamento e, certamente, será amplamente debatido até que a lei atual seja modificada.
Madeira ainda sobe e há risco de se repetir a enchente recorde de 2014, outras regiões também são atingidas
Onze anos depois, o fantasma de uma grande enchente volta a assombrar Porto Velho e a preocupar o governo municipal, diante de todos os problemas, danos e riscos que a invasão das águas causa. Recém-empossado na Prefeitura e trabalhando para manter a cidade limpa, já com inúmeros desafios, uma enchente de grandes proporções se tornaria mais um obstáculo grave para a ainda iniciante administração.
No Baixo Madeira, moradores de vários distritos já estão debaixo d’água, perdendo plantações, animais e até suas casas. O distrito de Nazaré, por exemplo, já no sábado era um dos mais atingidos, e a situação tende a piorar, já que as chuvas na Bolívia, que alimentam o rio Madeira, devem continuar por pelo menos mais 10 dias.
No centro de Porto Velho, a água já começava a invadir ruas próximas, como ocorreu em 2014. A má notícia é que o rio continua com tendência de elevação nos próximos dias. Embora ainda faltem dois metros para atingir o recorde da enchente de onze anos atrás, o risco é grande.
No restante do Estado, várias regiões também foram afetadas. Neste fim de semana, uma das maiores preocupações era com o rio Jaru, que transbordou e passou sobre a BR-364, com risco de interromper o tráfego entre o centro-sul e o centro-norte do Estado. Em Guajará-Mirim, um trecho da BR-425 continua interditado para veículos pequenos. Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena, entre outras cidades, também podem ser atingidas pela elevação dos rios. O problema deve persistir pelo menos até o final da primeira quinzena de abril. Preparemo-nos!
Quem vai devolver a vida que o jogador Daniel Alves teve destruída pela (in)justiça espanhola?
Uma família destruída. Uma vida inteira jogada no lixo. Uma carreira no esporte arrasada. Há alguma forma de compensar (não financeiramente, mas moral e emocionalmente) toda a injustiça cometida contra o jogador Daniel Alves?
Ele foi destroçado pela Justiça espanhola, preso, jogado às traças da opinião pública como um estuprador. Perdeu a mulher, ficou longe dos filhos, penou em celas de prisões. Em termos materiais, perdeu milhões de reais em contratos. Perdeu tudo.
Como vem ocorrendo em muitos casos (não todos, é claro), homens são acusados de estupro e condenados de imediato: primeiro pela opinião pública, depois pela hipocrisia do politicamente correto e, por fim, pelos tribunais. Muitas injustiças estão sendo cometidas.
Outro caso que exemplifica essa realidade é a denúncia, dez anos depois do suposto fato, feita por uma ex-participante do programa do humorista Danilo Gentili, no SBT. Ela acusou outro artista, Otávio Mesquita, de estupro, alegando que ele teria passado a mão nela sem autorização.
Os abusos da legislação, com condenações sem provas contundentes, estão destruindo famílias e vidas de inocentes. Agora, tanto tempo depois, a Suprema Corte da Espanha absolveu Daniel Alves de todas as acusações, tornando-o mais um dos muitos injustiçados. Certamente ele poderá recuperar parte do dinheiro perdido. Mas tudo o mais que sofreu morrerá com ele. Tudo isso em nome do politicamente correto — ainda que sem Justiça. Lamentável!
Suma, multinacional com atuação em mais de 20 países pode assumir gestão do lixo em Porto Velho
Há uma possibilidade concreta de mudança na gestão dos resíduos sólidos em Porto Velho, diante de uma série de decisões que contestam o contrato atual. E a empresa que pode assumir a missão? Trata-se da Suma Brasil, subsidiária do grupo português Mota-Engil, uma das maiores empresas de engenharia e infraestrutura da Europa, com atuação em 20 países e quatro continentes.
Ou seja, é uma organização respeitada, com serviços prestados em diversas partes do mundo. No Brasil, a Suma já atua em cerca de 30 cidades, incluindo Brasília e parte da região metropolitana de São Paulo. Combinando tecnologia, sustentabilidade e eficiência na prestação de serviços de limpeza urbana e valorização de resíduos, a empresa lidera o setor em Portugal desde 1996, além de operar em países como Angola, Moçambique e Omã.
A operação em Porto Velho deve ser realizada por meio do Consórcio ECO PVH, que tem a Ecofort como parceira local. A expectativa é de que a nova gestão traga mais eficiência aos serviços e uma economia considerável para os cofres públicos. Caso se confirme a entrada da Suma, a Prefeitura projeta uma redução de aproximadamente 25% nos gastos mensais com o serviço, em comparação com o contrato atual.
Em um ano, a economia pode ultrapassar 15 milhões de reais. Se o contrato firmado na gestão anterior — que previa 30 anos de duração — fosse mantido nos moldes anteriores, o impacto aos cofres públicos poderia chegar a 400 milhões de reais ao longo do período. A empresa, que já conta com mais de quatro mil colaboradores no Brasil, também é reconhecida por desenvolver projetos de educação e conscientização ambiental, fortalecendo o vínculo com as comunidades onde atua.
Perguntinha
Você achou correto — ou se assustou — ao ser informado pela CNN de que o comandante do Exército, general Tomás Paiva, consultou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre possíveis impedimentos para nomear o general Richard Nunes como Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas? Isso demonstra que até o Exército brasileiro parece estar subordinado aos superpoderes de Moraes?