Nascido em Semaria do Morro Redondo, atual Mimoso, em 30 de abril de 1865 (Fé de Ofício, do autor Lourismar Barroso), Cândido Mariano da Silva, mais tarde, herdaria o nome de Rondon em homenagem ao seu tio Emanuel Rodrigues da Silva Rondon, ex-capitão da Guarda Nacional que lutou na Guerra do Paraguai (1865-1870).
Antes do menino Cândido nascer, seu pai contraiu varíola e, como último pedido, fez seu irmão Emanuel Rodrigues prometer que levaria o menino Cândido para a cidade, com o intuito de lhe oferecer uma vida digna. O pai do menino Cândido faleceu em 1864.
O menino Cândido passou a ser criado pelos avós maternos, com quem aprendeu a abalar passarinhos, cavalgar, nadar nos rios e tudo que uma criança do sertão deveria aprender.
Em 1884, já adolescente, Cândido inclinou sua vida a servir o país e decidiu ingressar no Exército Brasileiro no 3º Agrupamento em Cuiabá. Mais tarde, resolveu “sentar praça” no Rio de Janeiro, onde aprendeu outros ofícios para sua vida.
Desde então, Rondon tornou-se um dos maiores militares do século XX, além de engenheiro, explorador e humanista nas causas do povo da floresta. Mapeou o território brasileiro e estabeleceu comunicações com os povos nativos.
Rondon foi Patrono do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), criado em 1910 para defender os direitos dos povos indígenas.
O bravo militar, sertanista e explorador Rondon desafiou as diferenças culturais entre indígenas e valores ocidentais, enfrentando doenças como epidemias de gripe, tuberculose e malária. Enfrentou também a falta de recursos financeiros e infraestruturais, além da resistência de alguns indígenas à integração.
Neste dia 19 de janeiro, celebramos sua partida para a memória eterna. Rondon faleceu em 19 de janeiro de 1958, às 9h07 de uma manhã de domingo.