Para outubro, a temperatura continuará apesentando medias elevadas. Os valores atingem do Centro-Oeste ao Norte do país, por estarem vivenciando o processo quente por conta da cúpula de calor. Estão nesta rota os estados de Rondônia, o Tocantins, Pará, o Amazonas, principalmente o sul da federação. A bolha de ar quente “continua refletindo, com padrões de temperaturas acima da média nessas regiões, que junto com a estabilidade chegam trazendo humidade.
Na análise meteorológica do Instituto MetSul, essas chuvas serão frequentes, apesar de valores regulares em parte do Centro-Oeste onde o calor tem esse ingrediente: “chuva mais forte e volumosa”, explica.
Em relação ao fenômeno La Niña, neste momento, o valor de -0,5ºC do resfriamento das águas do Pacífico Equatorial indicam o patamar mínimo do acontecimento, mas, os meteorologistas afirmam que ainda é cedo para o prognóstico exato. Por isso, os estudiosos apresentam a “instabilidade” como o processo atual. Ou seja, o país segue “neutro” para os fenômenos climáticos, que, no caso da La Niña, se intensifica pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Central, bem próximo da Linha do Equador.